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1° de Maio marca as maldições nacionais

A grande movimentação nas redes sociais para as manifestações de 1º de maio em todo o Brasil acendem uma esperança de reedição da Marcha da Família com Deus pela Liberdade para, desta vez, afastar em definitivo o perigo do retorno da maldição que assolou o País após a volta ao poder daqueles que foram apenas exilados, quando deveriam ter sido banidos.

O grande erro dos vencedores da revolução democrática foi subestimar a periculosidade dos comunistas daquela época que, ao regressarem à vida pública, após a anistia, tornaram-se o arcabouço para o ressurreição do movimento maligno que havia sido interrompido.

Se recorrermos à analogia de eventos bíblicos, podemos dizer que devemos à credulidade dos presidentes militares a materialização de inúmeras maldições que vieram a abater-se sobre a Nação.

A primeira delas se apresentou sob o apelido demagógico de “Constituição Cidadã”, batizado por seus artífices após beneficiados por uma anistia injustificável, ampla e irrestrita, que beneficiou apenas o lado perdedor, o qual julgava ter sido tolhido de suas liberdades, provavelmente de pregarem o comunismo e roubarem sem escrúpulos.

Criaram uma colcha de retalhos contendo um elenco de dispositivos que prometia liberdade ao povo mas, na verdade, estabelecia as condições para a volta da sua ideologia, às custas do aumento gradativo das privações impostas à sociedade na educação, saúde, segurança, moradia e direito de ir e vir, destruindo sonhos e esperanças.

A primeira maldição tornou-se a raiz de todo o mal que viria a subverter a moral, a crença religiosa e os bons costumes da maior Nação que professa a fé católica no mundo, abrindo caminho para a corrupção e a perversão que se entranharam em todos os domínios da vida nacional.

Cronologicamente, a segunda maldição teria sido a eleição de Fernando Collor, que confiscou cada centavo conquistado com o suor dos brasileiros que o elegeram, fascinados pela eloquência e as mentiras de um playboy que se intitulou “caçador de marajás”.

Após esta, veio o engodo embutido no charme de um sociólogo de fala mansa, que se autopromoveu como “pai do real”, e nos imiscuiu furtivamente no Foro de São Paulo.

Foi também o responsável pela ascensão da quarta maldição, um “encantador de miseráveis” que viria a transformar-se na pior delas, encarnando o personagem de um camaleão de nove dedos, que chegou a ser chamado de “o cara” por uma incauta autoridade internacional, e que acabaria como o maior “ex-ladrão” da história da humanidade, graças ao perdão que lhe seria concedido pela maldição seguinte, os atuais ministros do STF, por ele urdida com a nomeação de capachos incompetentes e sem caráter para ocupar o mais alto cargo do judiciário, de onde passaram a ser expelidas aberrações jurídicas capazes de envergonhar os piores advogados de porta de cadeia, sempre para beneficiar seus apadrinhados ou infernizar a vida dos oponentes.

Dos intestinos dessa maldição foram excretadas liminares de soltura de políticos ladrões e chefes da facções criminosas; cerceamento de ações da polícia contra o tráfico de drogas; inquéritos e prisões ilegais; inúmeras interferências ilícitas nos outros Poderes e instituições; enfim, a caracterização de uma intervenção ditatorial no País sem qualquer reação contrária.

Outra maldição decorrente da Constituição Cidadã foi a imposição de um falso presidencialismo e um sistema político insustentável, do qual resultaram dezenas de siglas sem qualquer significado ideológico, onde todos cinicamente se dizem democratas e comprometidos com o desenvolvimento nacional e o bem-estar do cidadão.

Daí emergiu também um elenco de criminosos do colarinho branco, eleitos pelo analfabetismo político do povo, pela sua dependência de migalhas para sobreviver ou simplesmente pelo sobrenome que carrega, os quais transitam sem o menor pudor da extrema-direita à esquerda radical, desde que isso lhe traga proveito pessoal, independentemente do interesse nacional.

Não menos grave é a atuação da mídia tradicional marrom, promovendo o terror na população e a tentativa de desmoralizar o País no cenário internacional.

A conjunção desses fatores catastróficos resultou em prejuízo trilionário aos cofres públicos; escândalos a nível nacional e internacional, como o mensalão, o petrolão e agora o covidão; desemprego e empobrecimento das classes menos favorecidas; degradação moral dos valores familiares e religiosos; catástrofes provocadas pela falta de investimentos em infraestrutura, como os desmoronamentos das barragens de Mariana e Brumadinho, enchentes e soterramentos de residências; a roubalheira e politicagem em torno da desgraça de famílias inteiras atingidas pela pandemia; e, o pior dos efeitos, a depreciação da dignidade e do orgulho de ser brasileiro.

Neste 1º de maio, data consagrada aos trabalhadores, que neste momento têm o direito sagrado de exercer sua profissão castrado por medidas restritivas no âmbito dos estados e municípios, é hora de demonstrar ao Presidente da República que o povo autoriza e, mais do que isso, almeja que alguma medida seja adotada para estancar o estado de exceção que vem diariamente, sob o manto da Suprema Corte, ultrapassando todos os limites do Art. 5º da Constituição Federal, que “garante aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade”.

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