60tinha, chopp, música, risos. E haja pinel para abraçar o querido Kidim
Publicado
emHamed El-Awar
Essa foi recente; recente mesmo. Foi no sábado, dia 30 de janeiro de 2016, com uma esticadinha até a hora do almoço de domingo. Foi o aniversário de 60 anos de Kidim.
Saímos de Brasília, da casa de Popô, por volta das oito e pouco da manhã. Três carros: eu (com Bé de carona), Popô e Cacá, e Beto, com a tropa dele.
Parada obrigatória no Jerivá, praquele lanche que ninguém é de ferro, né?! E, mesmo que fosse, vale a pena; é uma delícia!!!
Chegamos a Goiânia por volta do meio-dia. Saímos da Rodovia BR – 153 (é essa mesmo, não é?) e adentramos a cidade, Beto, à frente, com GPS. Andamos e andamos… tá que andamos, em direção à casa onde o pessoal já lá se encontrava, regado a chopp, refrigerantes, sucos e comida farta. De primeira!!! Não vou, aqui, sequer falar da música, ao vivo, retirada dos melhores baús da nossa MPB, Bossa-Nova e por aí vai. Lá na frente veremos isso.
De repente, observo, da janela do carro, e comento com Betânia: – uai, estamos voltando pra rodovia, olha o Flamboyant aí!!!
– Não! Beto tem GPS!!!
Ah, rá, GPS!!! Às veis, né???!!!
Por fim, não graças ao GPS, mas às tentativas, chegamos ao nosso destino.
E é aí que começa tudo. Que recepção!!! Que maravilha de pessoal!!! Uma família Pinel que deixaria quaisquer pinéis doidos, ou melhor, mais doidos ainda para lá estarem a compartilhar da gloriosa confraternização que somente uma família Pinel é capaz de promover.
Ma-ra-vi-lha!!! Por Mais que procure um termo apropriado para qualificar a reunião, sei que nenhum se aproximará da beleza dos sentimentos que fluíam naquele ambiente. A Família (com maiúsculo mesmo) Kidim Pinel (Kidim é apelido carinhoso, da família, e vamos ficar com o Kidim mesmo) nos recebe de uma maneira como se sempre estivéssemos almoçando e compartilhando a mesma casa, sangue, família e que, porém, naquele momento estivéssemos chegando de uma loooonnnnga viagem, beeemmm distante, de há anos, muuuuiiitos anos, sem nos vermos.
Sem menosprezar qualquer um dos presentes, procurei, logo, pela Carol, pelo motivo de haver mantido contato frequente com ela, via Face, depois do convite do Kidim.
Foi, porém, Karina (e que o seu amado me perdoe essas palavras) quem mais me encantou com sua solidariedade, hospitalidade e presteza, sem falar da sua exuberante beleza (!!!), sempre demonstrando estar alerta se meu copo estava completo; se precisava de algo mais; se…
Sei lá, uma mais que perfeita e bela anfitriã!!!
Faltou Rafaela.
Já ambientados, depois de ouvirmos algumas vezes coisas do tipo “e a turma de Brasília, vai ficar aí, isolada mesmo?”, aos poucos fui superando minha timidez e “soltei a égua”! Franga, não, nada disso!!! Sou cabra-macho, sim sinhô!!! Do “Ricifi”!!!
Passa-se a perceber, então, o ambiente de preciosa Família onde nos encontrávamos. Já havia se iniciado a cantoria. Aladim, com seu vozeirão, elegantemente afinado, prestou uma homenagem que encheu, não apenas do Kidim, porém os olhos de muitos que perceberam e se emocionaram com a melodia “Você meu amigo de fé, meu irmão camarada…”… Popô, Bé e Clarice que o digam!!!
Música vai, música vem; bebidas nos copos, almoço – na hora que quisessem e bem entendessem – era a regra. Sai cantor, entra cantor e a qualidade, sim, a qualidade não oscilava!!! Era música!!! De primeiríssima estirpe!!! E tome Aladim; tome Fabinho; tome aquele camarada, excepcional, baixinho, magriiiinho, cabelos lisos que não lembro o seu nome (perdão, amigo!); e tome Rominho, na percussão. E, acreditem, tome Beto, cantando pra caramba, e João!!! Até Danilo, na sua tenra idade, já segurava o pandeiro!!! Sem falar que todos, ali, sem exceção, são exímios instrumentistas!!!
E as esposas, filhas, mães, precisa dizer? Todas, sem tirar uma, sequer, encantadas com seus gloriosos artistas. Mágicos!!!
Fica, portanto, aqui, minha homenagem e agradecimento eterno à oportunidade que me foi proporcionada. Que a Família Pinel permaneça, sempre, Pinel, com as bênçãos do Deus Maior!!!