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Educação faz as contas com os distritais. ‘Noves fora’, não sobra nada para investimento

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Éder Wen e Franci Moraes

Foi apresentado nesta quinta-feira (9) à Comissão de Fiscalização, Gestão, Transparência e Controle o relatório de gestão da Secretaria de Educação do DF referente ao ano de 2015. Os dados apresentados revelam que do orçamento de R$ 6,7 bilhões para a educação, 83% é destinado para pagamento de pessoal, 17% para custeio e apenas 0,39% para investimentos. O titular da pasta, professor Júlio Gregório, comentou os resultados alcançados e destacou avanços.

“Realmente sobra pouco dinheiro para investir nas escolas, mas conseguimos avançar em muitas áreas: estamos finalizando a construção da Escola Técnica do Guará e vamos começar a construir as de Brazlândia, Santa Maria e Paranoá. Além disso, a partir de agosto vamos atender 100% da demanda registrada no Disque 156 de matrículas para crianças de 4 a 6 anos”, destacou.

Para o secretário, no entanto, ainda é preciso avançar na oferta de creches públicas. “Nossa intenção era atender 19% da demanda e chegamos a 29%. Para o número de crianças nessa idade no Distrito Federal, é uma meta tímida, mas creio ser um início promissor, uma vez que antes não havia esse atendimento. Neste ano, devemos inaugurar 12 novas creches e a União já nos autorizou a construir outras 36”, afirmou Gregório.

O secretário também agradeceu o apoio da Câmara Legislativa na liberação de emendas orçamentárias para a Secretaria de Educação. “Deputados como Rodrigo Delmasso (PTN), Chico Leite (REDE), Prof. Reginaldo Veras (PDT) e Wasny de Roure (PT) têm nos ajudado muito a conseguir fechar nossas contas. Somos muito agradecidos e contamos também com todos os demais parlamentares na destinação orçamentária de recursos”, frisou.

Ensino Especial – O deputado Rodrigo Delmasso (PTN) fez uma contundente defesa da manutenção dos centros de ensino especial no DF. “Sou contra a extinção do Ensino Especial não por tecnicismo, mas por experiência própria”. Ele citou o caso da própria filha, que tem danos cerebrais, e teve avanços cognitivos no Centro de Ensino Especial do Guará, e nenhum ganho em escola regular. “Os profissionais do ensino especial devolvem a esperança aos pais”, afirmou. O secretário Júlio Gregório disse que enfrentou, ao ingressar na Secretaria, uma grande pressão pelo término dos centros de ensino especial, cuja manutenção só foi possível graças à Lei 5.310/2014, que garante a manutenção do regime.

PDAF – Ainda durante a audiência, técnicos da Secretaria anunciaram a entrega, até 16 de julho, do Programa de Descentralização Administrativa e Financeira (PDAF). O deputado Chico Leite (Rede) agradeceu a vinda do secretário e de sua equipe, os quais, na avaliação do parlamentar, responderam a todas as perguntas da comissão de modo satisfatório.

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