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Sinpol repudia ‘ódio’ de Rizzo e vê início da batalha pelo comando do sindicato

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Sem citar o nome do policial aposentado André Rizzo, o Sindicato dos Policiais Civis do Distrito Federal reagiu neste domingo, 19, aos ataques que sofreu do chefe de gabinete do deputado Wellington Luiz, que usou redes sociais e o Whatsapp para atacar o presidente da entidade Rodrigo Gaúcho.

Por meio de nota, o Sinpol diz ser “a legítima entidade representativa da categoria” e que repudia “as manifestações proferidas em redes sociais por um ex-dirigente da entidade, derrotado nas últimas eleições sindicais, desfiliado do sindicato a pedido e assessor direto do deputado distrital Welington Luiz”.

Veja trechos da nota do sindicato:

1. Em dois áudios lançados na data de ontem (sábado), 18, em um aplicativo da internet, o ex dirigente tenta plantar dúvidas e confusão, no seio da categoria. Em tom de desespero, mistura temas diversos, soltando uma rajada de impropérios em todas as direções.

2. Necessário salientar que o Sinpol chegou a ser convidado a estar na reunião, que foi solicitada por deputados federais, e que tratava sobre ciclo completo e registro de TCOs. Como a categoria ainda não deliberou a respeito do assunto, a diretoria entendeu por bem não participar da reunião com o Governador e diversas entidades representativas. Em nenhum momento a reunião tratou de negociações salariais, até por que o assunto já vem sendo tratado entre Sinpol e GDF, em mesa específica de negociação.

3. Nos áudios, o policial recém aposentado ofende a honra de toda a atual diretoria do Sinpol. Não satisfeito, denigre a imagem de outros dirigentes sindicais, além do Ministério Público, Fenapef, Fenaprf e toda a Polícia Militar.

4. Ao vociferar palavras de baixo calão, que em nada combinam com as atitudes desejadas de um servidor público, o assessor da CLDF ainda faz acusações ao Governador do Distrito Federal e à Secretária de Segurança Pública do DF.

5. Antes de mais nada, salutar informar que referido cidadão não representa a voz da categoria policial civil, apesar de seu desejo incontido. Ainda assim, por tratar-se de um policial civil, ainda que desfiliado do sindicato, frisamos que não é o pensamento da categoria tratar colegas da segurança pública como inimigos.

6. Quanto ao Governo do DF, insistimos em dizer que o assessor do deputado distrital não representa o Sindicato, o qual vem mantendo diálogo com o Governo local a fim de ver o avanço de sua pauta reivindicatória. Esperamos sinceramente que esse tipo de postura reprovável não seja considerada como sendo o da unanimidade de nossos policiais de nível superior e que não atrapalhe nossas negociações.

7. Ao declarar guerra com o MP, Policiais Federais, Policiais Rodoviários Federais, Policiais Militares, Governador e Secretária, o ex-dirigente sindical que gosta de gabar-se como amigo pessoal do atual Diretor Geral da PCDF coloca em cheque a Polícia Civil, uma vez que ela é uma Instituição Pública. Por causa disso, ela e seus servidores não tem “inimigos” nas suas relações com as demais instituições públicas, ao contrário do que quis afirmar o assessor parlamentar.

8. Infelizmente, visando as eleições sindicais do próximo ano, vozes isoladas e desesperadas têm pregado a desunião da categoria policial civil, justamente no momento em que a categoria mais precisa de União.

9. A diretoria tomará todas as medidas administrativas e judiciais cabíveis ao infeliz episódio.

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