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Mesmo sem estrelas, Santos vai à Bahia, faz 3 a 2 e barra as pretensões do Vitória

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Fábio Hecico

O Santos entrou de vez na briga pelo título do Campeonato Brasileiro. Graças, principalmente, a uma tacada de mestre de sua direção, que foi até a Colômbia buscar o atacante Copete, no Atlético Nacional. O reforço mais uma vez foi decisivo, desta vez com um gol, uma assistência e participação decisiva no terceiro gol do triunfo sobre o Vitória, no estádio Barradão, em Salvador, por 3 a 2, pela 16.ª rodada.

A boa jornada de Copete em campo levou o Santos, dono do futebol mais vistoso e ofensivo do momento, aos 29 pontos na tabela de classificação, três atrás apenas do líder Palmeiras, derrotado na rodada, e um atrás de Grêmio e Corinthians, que completam o G4.

O torcedor santista está rindo à toa e tem motivos para tamanha euforia. Além de colar no bloco de cima, a equipe ainda fará os seus dois próximos jogos na Vila Belmiro, onde é quase imbatível, diante de Cruzeiro e Flamengo, enquanto que os concorrentes serão visitantes.

O JOGO – Pela primeira vez no Brasileirão, o Santos não pôde contar com os convocados olímpicos – Zeca, Thiago Maia e Gabriel Desfalques de peso. Caju, Léo Citadini e Copete foram as escolhas, visando a manutenção do esquema ofensivo. Sem seu destaque na frente, o atacante Marinho, o Vitória também não mexeu na estrutura com a oportunidade para Vander.

Dois times com esquemas ousados, a certeza antes de a bola rolar era a de muito gols. E o começo foi interessante, com os donos da casa partindo para cima e o Santos contra-atacando. Logo aos 7 minutos, Ricardo Oliveira desperdiçou um lance incrível, do qual costuma ser fatal. O artilheiro recebeu de Copete na cara de Caíque e deu um toque sutil para tirar do goleiro. A bola foi para fora. No minuto seguinte, a rede balançou. Mas Serginho, ex-Santos e agora nos baianos, estava impedido e o lance acabou impugnado.

Dava gosto de ver. Diferentemente de alguns confrontos chatos deste Brasileirão, onde as defesas são a aposta principal, no Barradão via-se um lá e cá, aberto e com boas jogadas de ataque. Vander assustou com chute que raspou a trave de Vanderlei e Copete com desvio para fora.

O grito de gol, que já amadurecia, saiu aos 19 minutos. Copete deu cruzamento açucarado para Vitor Bueno, que dominou e tocou na saída de Caíque. Curiosamente a dupla disputa uma vaga no time, já que Gabriel (caso volte ao clube após a Olimpíada do Rio) é titular absoluto.

Como dá gosto ver o Santos atacar. Na Vila Belmiro ou longe de casa, o ímpeto é o mesmo. O time tem gana pelo gol. Só precisa aproveitar melhor as oportunidades. Ricardo Oliveira até driblou o goleiro aos 23 minutos, mas Caíque tirou nos pés do goleador. Depois impediu que o chute de Vitor Bueno entrasse.

O Santos não fez, o Vitória, sim. Dagoberto arrancou e chutou com perigo. Desvio e escanteio. A sequência do lance terminou com Kanu igualando o marcador em cabeçada forte, aos 30 minutos. Os baianos nem tiveram tempo para comemorar e lá estava Copete correndo para o abraço. Escorou bem o cruzamento de Caju.

O lance causou muita reclamação, já que o árbitro dava bronca em Dorival Júnior. Conversava com o treinador, de costas, quando Lucas Lima cobrou uma falta rápida para Caju cruzar para Copete. O juiz deu sequência no lance. No intervalo, o paranaense Rodolpho Toski foi bastante cobrado. Mas foi mais desatenção dos baianos no lance que um erro.

O segundo tempo começou debaixo de forte chuva e com muita vaia para a arbitragem. A água gelada parece que esfriou o jogo e passamos boa parte da etapa sem emoções. A arbitragem, então, voltou à cena. Dorival Júnior reclamava bastante do lado de fora do apito. E os baianos voltaram a pressionar aos 23 minutos, quando Vander tentou cavar um pênalti. Teatro absoluto.

A primeira chance de gol real da etapa veio aos 24 minutos, com Vitor Bueno batendo para fora. A resposta veio de imediato. Diego Renan cruzou, Kieza desviou e o “ator” Vander igualou o marcador aos 25.

Rodrigão, substituto de Ricardo Oliveira na etapa, ainda assustou em cabeçada. A bola foi para fora. Já a cabeçada de Rodrigo Ramallo, no Vitória, só não decretou a virada graças a bela defesa de Vanderlei.

Copete, escondido na etapa, então, resolveu dar o ar da graça. Arrancou pela esquerda e cruzou para Vitor Bueno tocar para trás e Jean Mota anotar o terceiro. Primeiro gol do garoto no time e de importante vitória.

estadao

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