Stanger Things, a série do Netflix que dá o que falar e que arrebenta a audiência
Publicado
emAnna Rombino
Nas últimas semanas, conversas sobre um mundo invertido, uma menina careca com poderes e a atuação brilhante de Winona Ryder tornaram-se comuns. Isso porque a série “Stanger Things”, da Netflix, criada pelos irmãos Duffer, virou febre e já é a mais popular do mundo, ultrapassando títulos como “Game of Thrones” no ranking do IMDB.
O sucesso da série que conta a história da busca por um menino desaparecido misteriosamente na cidade americana de Hawkins, no estado de Indiana, se deve muito à sensação nostálgica causadas pelas diversas referências à cultura dos anos 1980, que aparecem, claro, também nas roupas dos personagens.
O figurino, assinado pela dupla Malgosia Turzanska e Kimberly Adams-Galligan, chama a atenção, mas sem pecar pelo exagero. Os habitantes de Hawkins não usam polainas, lamê ou maios cavados. Suas roupas seguem o tema “cidade do interior com acontecimentos macabros” com muito nylon, peças sem o caimento adequado e penteados duvidosos. Vide o visual da personagem principal, Joyce Byers, vivida por Winona Ryder, cujo corte de cabelo com mullets lembra muito o de seu filho mais velho na trama, Jonathan, personagem do jovem ator Charlie Heaton (aliás, ele não é a cara de Michael J. Fox em De Volta para o Futuro?).
Também merecem destaque o figurino das crianças, com moletons coloridos e bonés, e da adolescente Barb, que não se enquadra na turma dos populares e mostra isso por meio do corte de cabelo joãozinho com franjão e dos looks de inspiração masculina, com calças de sarja de cintura alta e camisas fechadas até o colarinho. Um visual bem diferente do da sua melhor amiga, a adolescente rebelde e perfeitinha Nancy. Magérrima, ela abusa de tricôs curtos com padronagens vintage e jeans justos. Também carrega sempre uma bolsa meio mal ajambrada e usa o cabelo cacheado retorcido nas laterais. Pura nostalgia.