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Mil assassinatos em Brasília, mil cruzes na Esplanada, e a briga por salário continua

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Policiais civis do Distrito Federal fixaram 1.073 cruzes brancas de madeira no gramado em frente ao Congresso Nacional, nesta terça, 6. O número representa as vítimas de homicídio e latrocínio desde janeiro de 2015, quando Rodrigo Rollemberg assumiu o governo brasiliense.

A categoria está em rota de colisão com o Palácio do Buriti. A ‘briga’ gira em torno do reajuste salarial dos policiais. “Nós temos carregado esse fardo, essa cruz que é a segurança pública do Distrito Federal”, disse o presidente do Sindicato dos Policiais Civis (Sinpol), Rodrigo Franco, em manifestação na Esplanada.

De acordo com o sindicato, entre janeiro de 2015 e agosto de 2016, foram mais de 50 mil roubos a pedestres no Distrito Federal. Durante o ato, três faixas da via S1 foram bloqueadas no trecho compreendido entre o Ministério do Planejamento e o Congresso Nacional, até que os manifestantes chegassem ao gramado onde as cruzes foram fixadas.

“Em memória às 1.073 pessoas que morreram durante o governo Rodrigo Rollemberg, nós fazemos esse ato”, disse o presidente do Sinpol, durante discurso. Os policiais também fizeram um minuto de silêncio durante a manifestação.

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