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Na Ilha

Havana Moon vai ficar para a história da telona

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Histórico. Não havia outra palavra para definir o que acontecia naquela noite de 25 de março deste ano. Cuba, a ilha fechada pelos irmãos Castro, recebia em seu território um dos maiores nomes do rock and roll da história. A apresentação de Mick Jagger e companhia foi registrada e começa a chegar às salas de cinema de todo o mundo.

A noite de 6 de outubro foi a data escolhida para a exibição de “Havana Moon – The Rolling Stones”, dirigido por Paul Dugdale, nas salas de cinema do Brasil. Serão quase 70 telas espalhadas por todo o território nacional, de Manaus a Porto Alegre.

“Sabemos que antes era difícil escutar nossa música em Cuba, mas aqui estamos. Os tempos estão mudando, não?”, disse Mick Jagger, arriscando-se em espanhol, ao abrir a performance daquela noite quente na capital cubana.

Até o início da abertura comercial da ilha iniciado recentemente e estabelecido com as visitas de Barack Obama, presidente dos Estados Unidos, e dos britânicos dos Stones em um mesmo mês, o rock era banido da rádios. O som de Jagger e companhia só era achado em pequenas lojas que vendiam discos e fitas cassete ilegalmente.

O show foi aberto com os petardos clássicos do cancioneiro da trupe formada por Jagger, Keith Richards, Ron Wood e Charlie Watts. “Jumpin’ Jack Flash” e “It’s Only Rock’n Roll (But I Like It)” fizeram parte da lista de sucessos. “Aqui estamos finalmente. Tenho certeza de que essa será uma noite inesquecível”, disse o vocalista, ainda no início do show.

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