Uma vez Flamengo, 121 anos sempre Flamengo

Josiel Ferreira
Especial para Notibras

O Flamengo nadou, nadou, nadou e não morreu na praia. Foi salvo por um samburá. Não aquele cheio de bacalhau (como se campeonato cariosa fosse), mas um segurado com a força da torcida.

Faltando duas rodadas para terminar o Brasileirão, a torcida está vibrando. É certo que o título não vem mais. Porém, em campo, a equipe tem mostrado garra. Tivesse vivido um início de campeonato mais equilibrado, por certo a história seria outra. O importante, contudo, é que o objetivo foi alcançado. Se não no todo, em parte. E a vaga na Taça Libertadores, está garantida.

As vitórias durante o ano em que comemora seu mais de um século de fundação (exatos 121 anos) foram marcadas há alguns dias, com uma série de eventos na Gávea.

Estiveram presentes convidados de todo o País. Foi uma bela festa, com a tradicional queima de fogos, a nova fachada do Fla Memória e um café da manhã na Boca Maldita.

A tradicional roda de samba não poderia faltar. Nem o lançamento do livro ‘2001, Isso Aqui É Flamengo’. A publicação relembra a conquista do título Carioca daquele ano, com gol histórico, de falta, de Petkovic. O ex-jogador marcou presença no evento.

Foi em um 15 de novembro que o Maracanã, principal palco das memórias rubro-negras, sentiu mais uma vez o pulsar intenso da massa ao comemorar um gol sobre o maior rival e confundir-se com o silêncio absoluto após uma derrota doída.

Como um fã que se despede de seu ídolo, o gigante apenas aguarda o próximo momento para abraçá-lo e, enfim, compartilhar mais uns segundos do mesmo amor. Seja na glória ou no revés. “Uma vez Flamengo, sempre Flamengo”. E isso se canta há 121 anos.