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Osteopatia

Quando as mãos viram arma e aliviam as dores do bebê

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Vancléia Gino, Edição

A técnica já é conhecida entre adultos, mas ainda pouco difundida no universo infantil. Osteopatia Pediátrica, já ouviu falar?

De acordo com Priscilla Antunes, fisioterapeuta osteopata, é uma técnica utilizada no tratamento e na prevenção de diversos casos, já nos primeiros momentos após o nascimento do bebê, aumentando assim a qualidade de vida da criança.

De acordo com a osteopata, ela é indicada principalmente em situações de irritabilidade e choro em excesso, sono perturbado ou insônia, dificuldade de sucção no momento da amamentação, muita cólica, refluxo constante e flatulência além do comum.

Mas, como é feita?

As manobras são realizadas com as mãos, de forma suave e, na maioria dos casos, fazem com que o bebê relaxe a ponto de dormir após a sessão. E o tempo de tratamento depende muito de cada caso, mas, em média, entre 4 e 5 sessões já pode-se notar o resultado. A avaliação é completa, examinando respiração, reflexos e movimentos da criança, explica Antunes.

No entanto, a técnica e seus benefícios ainda são pouco conhecidos, pois muitos acreditam que bebês e crianças não podem ser tratados através da Osteopatia, queixa-se.

O ideal, alerta a osteopata, seria não esperar pelos sintomas. Afinal, a Osteopatia não os trata apenas, mas procura resolver os desequilíbrios estruturais de todo o corpo. Por isso, o trabalho preventivo feito através dessa técnica pode dar mais qualidade de vida para o bebê e, consequentemente, para os pais.

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