Gravidez
Mãe que se preza usa vitamina D para ter bebê saudável
Publicado
emAnita Efraim
A vitamina D é bastante importante para a gravidez, tanto para quem deseja ficar grávida quanto para quem já está esperando o bebê. Há três níveis da presença da vitamina no sangue: acima de 30 nanogramas por mililitro de sangue (ng/ml) é suficiente, está tudo normal. Entre 20 e 29 ng/ml, há insuficiência de vitamina D e abaixo de 20 ng/ml há deficiência.
Luiz Eduardo Albuquerque, ginecologista, especialista em reprodução humana e diretor da Fertivitro, aponta que entre as mulheres inférteis de 75% a 80% têm insuficiência ou deficiência do nutriente.
Ele explica que não necessariamente uma mulher com menos de 20 ng/ml não conseguirá ter um filho ou terá problemas na gestação, mas a infertilidade é uma soma de fatores. “Quando tem um casal infértil e peço os exames, sempre peço de vitamina D. Pode ser um diferencial, não custa olhar”, opina. “A gestação para ocorrer é feita de detalhes, e todos os detalhes devem se encaixar.”
Durante a gestação, a carência da vitamina D também pode ser um problema. Ela está correlacionada com a incidência de baixo peso do recém-nascido, com a diabete gestacional e também com a síndrome de pré-eclampsia, quando a mulher tem aumento da pressão arterial durante a gravidez.
Albuquerque explica que a falta do nutriente no corpo é importante, pois aumenta a produção de progesterona e de estrogênio, e a carência dele faz com que os sintomas da TPM piorem. Além disso, a vitamina D é um imunoregulador.
Há alguns alimentos que são importantes para quem sofre de carência da vitamina, como sardinha e salmão, leite e derivados e ovos. No entanto, de nada adianta só comer, é preciso tomar sol. “Se comer tudo isso e não for para sol, o corpo não vai metabolizar, e esse é o grande problema”, diz o especialista. É preciso se expor aos raios solares sem protetor, por isso, é indicado escolher horários em que o sol não esteja forte.
“Mudar a alimentação e fazer as horinhas de sol depois das 4h da tarde, mas hoje existe uma forma mais fácil, que é tomar a vitamina D”, indica o ginecologista. O nutriente pode ser comprado em farmácias de manipulação ou drogarias comuns.
O cálculo de quanto deve ser tomado é feito pelo especialista e, quando a vitamina for suficiente, a paciente deve ter uma dose de manutenção. “Estando suficiente, não suspendemos, porque se ela suspender, volta a ficar deficiente ou insuficiente”, afirma.