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Denise Abreu, criticada no próprio PEN, quer enterrar o PT

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Pré-candidata à Presidência pelo PEN (Partido Ecológico Nacional), a advogada Denise Abreu afirma que sua candidatura representa “um risco” ao governo do PT, visto que ela conhece “profundamente a máquina administrativa federal”.

Denise foi diretora da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) durante o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ficou conhecida após o acidente com o avião da TAM que matou 199 pessoas no dia 17 de julho de 2007 no aeroporto de Congonhas, em São Paulo.

Em abril deste ano, o Ministério Público Federal de São Paulo pediu pena de até 24 anos de prisão para Denise e para o então diretor de segurança de voo da TAM, Marco Aurélio Miranda. Para o MPF, que pede condenação na modalidade dolosa (quando há intenção no crime), ambos assumiram o risco de expor a perigo os aviões que operavam em Congonhas.

A ex-diretora da Anac nega todas as acusações e afirma que foi vítima de um “assassinato de reputação”.

Denise afirma que está há seis anos preparando o lançamento de sua candidatura à Presidência e que se identifica com o pouco conhecido PEN por causa dos “valores conservadores da família e valores judaico-cristãos”.

A confirmação de seu nome como candidata do PEN, contudo, ainda enfrenta resistência dentro do partido –as siglas têm até 30 de junho para realizar convenções e escolher nomes para as chapas e o prazo final para registro no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) é 5 de julho.

Pesquisa Datafolha divulgada no último dia 6 mostra Denise Abreu com 1% das intenções de voto.

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