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Um soldado para chamar de seu

Rollemberg cria a GCD por segurança e imagem melhor

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Marta Nobre

O Distrito Federal vai ganhar um novo reforço policial. É a Guarda Civil Distrital (GCD), com um contingente de 3 mil 600 homens. Os primeiros 1 mil 800 serão incorporados no segundo semestre. Os cinquenta por cento restantes, ao longo de 2018.

O projeto de criação da GCD está recebendo os últimos detalhes na Casa Militar de Rodrigo Rollemberg. É ali, na ‘Toca da Loba’ (expressão que remete a ação entre amigos), que o governador busca uma forma de conseguir reverter os altos níveis de violência e melhorar sua imagem para a próxima eleição.

Mas, se Rollemberg quer aumentar sua popularidade, há dois segmentos que não querem perder espaço. Se vivem às turras, policiais militares e policiais civis decidiram fazer uma trégua, enquanto aguardam para ver até onde marchará essa proposta, que deve seguir para a Câmara Legislativa, em forma de projeto de lei, até meados de maio.

O modelo que vem sendo montado na casa Militar será o mesmo adotado em outras grandes cidades brasileiras. Os integrantes da Guarda Distrital terão poder de polícia administrativa e atuarão em situações onde o cumprimento das leis for necessário, podendo, ainda, agir em casos de flagrante delito.

Essa categoria especial, porém, não substituirá a vigilância armada terceirizada que dá segurança a bancos públicos e privados, além de órgãos da administração direta e indireta. A GCD estará ligada diretamente ao Palácio do Buriti, e deve ter em seu comando, oficiais da Polícia Militar e delegados da Polícia Civil. O efetivo terá salário abaixo de um soldado da PM em início de carreira.

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