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Mães e filhos fazem a festa no Dia de Brincadeiras

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Paula Labosière

A fisioterapeuta Karina Ribeiro, de 39 anos, é mãe dos gêmeos Bruno e Eduardo, de 9 anos, da Luciana, de 5, e do Rafael, de 1 ano. Sentada no gramado do Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) neste domingo, com um tapete estendido ao chão, ela apenas observava os filhos interagindo com outras crianças, interessadas numa troca de brinquedos. Desde que os mais velhos ainda eram pequenos, ela participa desse tipo de evento, que estimula as brincadeiras e a solidariedade.

“É uma oportunidade de fazer novas amizades e de ter contato com outras crianças. Eles aprendem que não precisam necessariamente comprar um brinquedo para ter algo novo ou divertido e que podem simplesmente trocar no lugar de comprar. No fim das contas, isso ajuda, inclusive, no consumo consciente.”

A ativista pela infância Raquel Fuzaro ajuda a coordenar algumas dessas ações em Brasília. Em meio à contação de histórias, ela lembra que a campanha acontece todos os anos e que, em 2017, o tema é Brincar que encanta o tempo.

“O foco é a importância do tempo livre pra brincar. As crianças hoje tem uma agenda muito complexa e são muito ligadas à tecnologia. Nesse mundo globalizado, a gente acha lindo saber mexer em um celular ou tablet com desenvoltura. Mas é no brincar livre que elas vão ter um desenvolvimento completo, físico, emocional e de respeito ao próximo”, disse.

A “brincante” Carla Giri, como ela mesma se define, levou os filhos para aproveitarem uma série de atividades tradicionais. Na calçada do centro cultural, Kalyan, de 9 anos, Catarina, de 3 anos, e até Lorena, de apenas 6 meses, se divertiam com um jogo chamado Coelhinho sai da toca.

Em pouco tempo, mais de 15 crianças se juntaram em volta da atividade, que exige apenas círculos desenhados no chão com giz de cera e muita energia.

“A gente precisa resgatar um pouco isso. Não que essas atividades estejam totalmente esquecidas, mas elas sofreram sim transformações. E a proposta é trazer essas brincadeiras para crianças pequenas e pras maiores também. Temos bete, pique bandeirinha, garrafão. As crianças pequenas aceitam mais, enquanto as maiores têm mais resistência. Mas, quando começam a ver, se aproximam”, disse.

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