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Mais Médicos

Eles vieram, curaram e querem ficar. Como vai ficar isso?

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Sarah Vargas

O Programa Mais Médicos tem tido ampla aceitação popular, enfatizando-se, especialmente, o diferencial trazido pelos médicos cubanos.

O exame clínico detalhado e o elevado nível humanístico, elevaram a mais de 90% a taxa de aprovação dos pacientes.

Esses profissionais conseguiram entrar em nossas comunidades não como deuses ou seres superiores, mas exclusivamente como amantes e defensores da vida.

Eles transformaram o conceito de saúde e do atendimento básico. O melhor de tudo foi que não nos venderem o sistema político ou da saúde daquela pequena ilha do Caribe, e sim, nos ensinaram que a principal ferramenta necessária para o sucesso desse trabalho nobre é o amor.

Muitos vão voltar com suas famílias, outros, com laços mais fortes, permanecerão no Brasil, por eles escolhido como segunda pátria.

Aos que cumpriram seus contratos e voltarem, a sociedade brasileira se diz agradecida. Aos que ficam, a solidariedade será indispensável. São aplausos para aqueles que ao longo de três anos, cumprindo seus compromissos, decidiram ficar no Brasil em busca do sonho humano de amor e liberdade, que não fere princípios, nem a legislação brasileira ou internacional.

Mas, fica uma pergunta. Qual será a vida desses profissionais que entregaram tanto amor e suor ao povo brasileiro?

E mais perguntas pipocam na mente de muita gente: Por que a repressão do refgime castristas a quem fez a opção de não regressar à Ilha?

Por quê, a nível local, falta apoio do Ministério da Saúde?

Para que serve eventual retaliação aos municípios que ajudam seus novos enteados?

Às vezes, escrever é fácil; o difícil é convencer aqueles que podem ajudar ou resolver essas situações. O povo brasileiro é grato e solidário. Agora depende da boa vontade das instituições, e o respeito dos princípios básicos dos direitos ao trabalho e a vida.

Porque uma imagem diz mais que mil palavras. É o amor, que com amor se paga.

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