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Tolerância zero?

Pezão avalia chamar o Exército para que o Rio possa ter paz

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Cristina Indio do Brasil

O governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, admitiu que as Forças Armadas podem ser utilizadas em ações de segurança no estado. Segundo Pezão, os comandos já se colocaram à disposição do Rio para ajudar. “Tem 415 homens aqui da Força de Segurança Nacional e se a inteligência descobrir algum lugar, algum paiol ou alguma coisa, que necessite que as Forças Armadas entrem, eles vão entrar”, disse em entrevista à rádio CBN.

Pezão acrescentou que conforme relatos feitos a ele pelo secretário de Estado de Segurança, Roberto Sá, pelo comandante da Polícia Militar, coronel Wolney Dias, e pelo chefe da Polícia Civil, Carlos Augusto Leba, a atuação das unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) instaladas em comunidades ainda é eficiente, os índices de mortes reduziram, mas é preciso fazer alterações no programa.

“Eles acreditam que os índices de mortes nesses locais é muito menor do que quando não tinha a UPP e que precisa fazer reparos”, disse Pezão. “Eu acredito ainda que a gente posse levar a paz”.

O governador acrescentou que uma das medidas a serem tomadas é a contratação de policiais. De acordo com ele, dos 6 mil aprovados em concurso, foram contratados 2 mil. Pezão conta com a entrada em vigor do acordo de recuperação fiscal do estado para equilibrar as finanças do Rio e fazer as contratações que faltam. Outro fator de impacto no quadro das polícias é a aposentadoria dos agentes de segurança.

“É uma coisa que a gente tem que discutir, mas hoje as pessoas saem. Sei que há enfrentamento, que é uma carreira especial, mas as pessoas saem, quase todas, com menos de 50 anos de idade”, disse.

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