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Japão

Radical que matou policial é preso após 45 anos

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Um militante de um grupo radical de esquerda foi preso no Japão por um crime cometido há mais de 45 anos. Masaaki Osaka foi detido no mês passado em um apartamento em Hiroshima e indiciado pelo assassinato de um policial durante protestos de rua em Tóquio em 1971. O oficial foi morto depois de ser atingido por um coquetel molotov.

Nenhum outro suspeito passou tanto tempo fugindo da Justiça no país, segundo a mídia japonesa. No Japão, não há prescrição de crimes de assassinato. O teto de 15 anos foi abolido em 2010.

Osaka foi detido em um apartamento que pertencia ao grupo Chukaku-ha, ou Liga Comunista Revolucionária do Japão (LCRJ), e acusado, inicialmente, por obstruir o trabalho da polícia.

Mas a polícia se deu conta de que o preso poderia ser o fugitivo procurado desde 1971. Depois de ter sua identidade confirmada por testes de DNA, ele foi levado à Tóquio, na quarta-feira, para ser interrogado.

Segundo a polícia, Osaka conseguiu escapar por tanto tempo por ser membro do alto escalão do grupo radical de esquerda e ter contado com ajuda de simpatizantes.
A LCRJ foi criada no final de 1950, e, nos anos 1960 e 1970, ganhou notoriedade por organizar protestos de rua violentos.

Osaka é acusado de assassinar um policial de 21 anos durante um protesto no bairro de Shibuya, em Tóquio, em 1971. Ele teria agredido o policial com um cano de aço antes de incendiá-lo com um coquetel molotov.

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