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Estrutura comprometida

Pavilhão do Ceasa-Minas pode ser derrubado após incêndio

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Léo Rodrigues

A Coordenadoria de Defesa Civil de Minas Gerais enviará nesta sexta-feira (8) uma equipe à centrais de Abastecimento de Minas Gerais (Ceasa-Minas) para avaliar as condições do pavilhão que pegou fogo. Existe a possibilidade de que a estrutura tenha sido comprometida. Nesse caso, o pavilhão precisará ser derrubado.

O incêndio, de grandes proporções, teve início na quinta-feira (7) por volta das 12h45. No fim da tarde, o Corpo de Bombeiros informou que a situação estava controlada. Uma guarnição permaneceu atuando no combate ao fogo durante toda a noite, eliminando pequenos focos remanescentes e revirando o material.

De acordo com o tenente Pedro Ahiara, chefe da sala de imprensa do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais, a corporação não precisou ser acionada para agir. “Foi um combate por iniciativa porque existe um pelotão dentro da Ceasa e um soldado visualizou uma fumaça. Ele foi até o local, onde iniciou os trabalhos imediatamente. Isso foi decisivo para que o incêndio não se alastrasse e atingisse outros pavilhões”.

A Ceasa-Minas é uma empresa de economia mista do governo federal, sob supervisão do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Voltada para o mercado atacadista de gêneros alimentícios, ela abastece diversas cidades do seu entorno. A empresa está em funcionamento desde 1974 e se situa à margem da Rodovia BR-040, em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte.

Por causa do feriado, a Ceasa não estava fechada para o público quando o incêndio começou e não houve vítimas. O fogo atingiu o pavilhão G, o mais próximo da BR-040. No entanto, não foi necessária a interrupção do trânsito na rodovia. No pavilhão atingido haviam lojas de hortifruti e de defensivos agrícolas, além de uma distribuidora de bebidas.

Para combater o incêndio, o Corpo de Bombeiros adotou o Sistema de Comando de Operações (SCO), uma forma de organizar a atuação dos diversos profissionais e órgãos envolvidos. Por exemplo, enquanto algumas equipes lidavam diretamente com o fogo, outras buscavam identificar as variadas substâncias perigosas existentes nas lojas que estavam queimando, ajudando assim no processo de tomada de decisões.

Em toda a operação foram empregados 14 viaturas e 42 bombeiros. Já são mais de 11 horas de trabalho contínuo. Nesta manhã, os bombeiros lidam com o rescaldo, isto é, alguns focos que voltam a surgir. Pelo risco da estrutura ceder, os bombeiros realizam os trabalhos pelo lado de fora. Somente após a conclusão do combate é que a Defesa Civil poderá avaliar a extensão dos danos. As causas do incêndio serão investigadas pela Polícia Civil.

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