Curta nossa página


Você sabia?

Fox tirou dedo de 8 pessoas na época de lançamento

Publicado

Autor/Imagem:


Em 2003, a Volkswagen lançava no Brasil o Fox. Projeto inovador, ele trazia uma série de novidades em relação a outros compactos à venda. Entre eles, o estilo, que proporcionava mais espaço para pessoas altas, o que levou até a marca usar a modelo Ana Hickmann nas propagandas.

Um ano depois, o carro, que foi criado no Brasil, mas cujo projeto foi desenvolvido para a Europa também, virou notícia negativa. Começaram a surgir os primeiros relatos de dedos decepados pelo sistema de rebatimento do banco traseiro.

O sistema não era difícil de utilizar: uma alça no porta-malas devia ser puxada para que a trava do banco fosse liberada e permitisse o rebatimento dos encostos e do assento, que era corrediço. Isso permitia uma flexibilidade do espaço para os ocupantes ou para a área do porta-malas.

Os acidentes ocorriam porque essa alça ficava presa em uma argola, na qual, em todos os casos, as pessoas que foram feridas ficaram com o dedo preso. A argola, puxada com força pelo mecanismo quando destravado, acabou decepando parte do dedo de alguns usuários.

Na época, a Volkswagen alegou que não havia necessidade de recall e que o sistema não apresentava problemas se as instruções de uso que constavam no manual do carro fossem seguidas. A marca alegava ainda que os acidentes ocorreram devido a mau uso do recurso.

Mesmo assim, a companhia não conseguiu evitar o recall quando o Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC), que faz parte do Ministério da Justiça, entrou no caso. Em 2008, a Volkswagen teve que recolher R$ 3 milhões para um fundo de defesa de direitos difusos do DPDC, que, entre outras coisas, é usado em projetos na área de educação para o consumo.

A empresa também aceitou um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), em que se comprometeu a fazer o recall de 477 mil Fox, CrossFox e SpaceFox vendidos no País, além de outras 343 mil unidades que foram exportadas.

Nesse recall, ela precisou oferecer um anel de borracha que foi fixado sobre a argola onde era fixada a fita que servia para acionar o sistema de rebatimento dos bancos. Assim, evitou-se que os usuários colocassem o dedo na argola durante o ajuste dos assentos.

Comentar

Leave a Reply

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.

Publicidade
Publicidade

Copyright ® 1999-2024 Notibras. Nosso conteúdo jornalístico é complementado pelos serviços da Agência Brasil, Agência Brasília, Agência Distrital, Agência UnB, assessorias de imprensa e colaboradores independentes.