Candidatos fluminenses se dividem entre caminhadas e reuniões
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emNeste dia de ressaca da derrota da seleção brasileira por 7 a 1 para a Alemanha, ontem, os candidatos a governador do Rio estão com uma agenda “light”. A representante do PSTU, a professora Dayse Oliveira, acordou cedo e, às 5 horas, da manhã panfletou na porta dos estaleiros de São Gonçalo, onde apresentou propostas aos trabalhadores. Para às 17 horas, programou conversar com trabalhadores na passarela de Manilha, distrito de Itaboraí.
O candidato do PR, deputado federal Anthony Garotinho, programou caminhada às 15 horas de hoje no calçadão de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. Ontem, almoçou no Restaurante Popular Madre Teresa de Calcutá, no município, onde conversou com eleitores e foi muito abraçado.
Tarcísio Motta (PSOL) programou ida a São Gonçalo, às 18 horas, para conversar com os eleitores. Lindbergh Farias (PT) tirou o dia para gravar os primeiros programas de TV no horário eleitoral gratuito, que irá ao ar a partir do dia 19 de agosto. O atual governador Luiz Fernando Pezão (PMDB), que tenta a reeleição, continua a se reunir com os partidos aliados.
Dessa vez, com candidatos a deputados e lideranças do DEM, PPS e PSDB em um hotel no Centro do Rio, às 18 horas. O senador Marcelo Crivella (PRB), não divulgou agenda, mas foi o único que manifestou apoio à seleção brasileira. “Você só queria fazer o Brasil feliz. Isso vale mais que uma Copa”, afirmou, mostrando uma foto do jogador David Luiz. A declaração está em sua página no Facebook. Ney Nunes (PCB), também não divulgou agenda.
Nesta quarta-feira, Motta recebeu declaração de adesão à sua candidatura pelo professor Roberto Leher, titular da Faculdade de Educação da UFRJ e ex-presidente do Sindicato Nacional dos Docentes do Ensino Superior (ANDES-SN). “Eu apoio a candidatura de Tarcísio pro Governo Estadual do Rio de Janeiro com muito otimismo e, sobretudo, pelo reconhecimento de que a candidatura do Tarcísio expressa um movimento que aconteceu – e vem acontecendo – no Estado do Rio de Janeiro, de lutas e resistências em defesa dos direitos sociais, dos trabalhadores, da escola pública.
Tarcísio vem desse movimento, dessas resistências. É um professor respeitado, academicamente muito respeitado. É um pesquisador reconhecido. Tem uma bela trajetória, tanto quanto dirigente do Sepe, como docente do Colégio Pedro II e sobretudo como um organizador das lutas no Rio de Janeiro”, afirmou o docente.