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Devastação

Terremoto no Irã já matou mais de 400. Presidente pede ajuda

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Autor/Imagem:
Pedro Nascimento, Edição

O presidente do Irã, Hassan Rohani, pediu hoje (13) a colaboração de todos os órgãos oficiais competentes e equipes de resgate para prestar assistência aos milhares de feridos e desabrigados atingidos pelo terremoto de magnitude 7,3 na escala Richter, que devastou diversos povoados na província de Kermanshah, no oeste do país, deixando mais de 400 mortos e 5.900 feridos. As operações de busca correm contra o tempo para tentar encontrar possíveis sobreviventes entre os escombros dos vários edifícios que colapsaram.

“É imperativo que todos os órgãos responsáveis e de resgate nestas províncias e nas vizinhas trabalhem juntos em plena colaboração para utilizar todas as capacidades disponíveis para proporcionar socorro, alojamento e atendimento aos feridos”, disse Rohani em comunicado.

Ele garantiu que seu governo apoiará as vítimas com “todos os seus recursos, mobilizando as capacidades de todos os órgãos em nível nacional e local”. Rohani também explicou que vem mantendo “contato constante” com as autoridades de Kermanshah e com o ministro do Interior e que foram mobilizados os recursos de instituições públicas e militares, assim como de ONGs para o auxílio às vítimas.

Em sua nota, o líder rogou a Deus pelos iranianos que morreram na tragédia e expressou seus desejos de pronta recuperação aos feridos e suas condolências aos familiares dos falecidos.

Transferência – Os hospitais das localidades de Sarpol e-Zahab, Eslamabad-e Gharb e Ghasr Shirin, as mais atingidas, estão destruídos, por isso muitos feridos estão sendo transferidos para outros centros. Para facilitar a mudança, as autoridades enviaram cerca de 140 ambulâncias e mais de 20 helicópteros para a área, segundo a Organização de Gestão de Crise do Irã.

Espera-se que Rohani visite a região nas próximas horas, para onde já se deslocou uma delegação liderada pelo ministro do Interior, Abdolreza Rahmani Fazli. O terremoto aconteceu às 21h18 locais de domingo (16h18 em Brasília) perto da cidade iraquiana de Halabja, na região do Curdistão, zona fronteiriça com o Irã, a uma profundidade de 33 quilômetros, e teve dezenas de réplicas.

O Irã está localizado em uma região com grandes falhas geológicas e registra uma atividade sísmica intensa. Os terremotos mais graves até o momento ocorreram em dezembro de 2003 e em junho de 1990, quando cerca de 30 mil pessoas morreram em cada um desses eventos.

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