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Negociação empaca e povo sofre com greve dos vigilantes

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Autor/Imagem:
Júlia Buonafina Rocha

Com a dificuldade de negociação entre o Sindicato de Empresas de Segurança do Distrito Federal (Sindesp-DF) e o Sindicato dos Empregados de Empresas de Segurança e Vigilância do Distrito Federal (Sindesv), a greve dos vigilantes continua na capital do país. A falta de acordo ocorreu nesta sexta-feira (2) durante a reunião de conciliação que durou cerca de duas horas na sede do Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região (TRT10).

A categoria iniciou a greve na última quinta-feira (1°), reivindicando a concessão de reajuste salarial de 3,10% e aumento de 6,8% no auxílio-alimentação. Durante a audiência, a categoria profissional defendeu que as cláusulas não acordadas ou parcialmente acordadas da convenção coletiva fossem mantidas conforme a norma que vigorou até dezembro de 2017.

De acordo com os vigilantes, a greve só seria encerrada caso as empresas aceitassem a proposta imposta pelo Sindesv, sem punir os que aderiram à paralisação. O Sindicato das Empresas de Vigilância mostrou-se a favor da manutenção do que foi acordado durante a negociação coletiva e da divisão da negociação em dois blocos.

Para o sindicato patronal, a negociação deveria ser dividida em duas partes, a primeira composta pela prestação de contas dos benefícios referentes ao plano de saúde, auxílio odontológico e fundo para indenização decorrente de aposentadoria por invalidez e por doença de qualquer natureza no prazo de 10 dias, com a imediata suspensão da greve.

O segundo bloco pela redução da intrajornada para 30 minutos e a concessão de reajuste salarial de 2%, condicionados à suspensão da greve.

Em nota, o Sindicato dos Empregados de Empresas de Segurança e Vigilância do Distrito Federal disse que a proposta é inaceitável.

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