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Dias de tensão

Trump ordena ataque à Síria em resposta a uso de armas químicas

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ordenou um ataque nesta sexta-feira, 13, a Síria em resposta a um suposto ataque químico no país do Oriente Médio. Mais cedo, o presidente Donald Trump havia informado que territórios sírios seriam alvos de mísseis.

O destróier USS Donald Cook e o USS Porter estavam carregados com cerca de duas dúzias de mísseis Tomahawk cada. Na terça-feira, chefes militares americanos haviam deslocado o destróier lançador de mísseis USS Donald Cook para o Leste do Mar Mediterrâneo, nas proximidades da costa da Síria.

Os Tomahawk são uma arma estratégica para quando o Pentágono quer atacar de longa distância. Essa arma, que integra o arsenal bélico dos EUA desde a Guerra do Golfo em 1991, pode carregar até 453 kg de ogivas.

As potências ocidentais, lideradas pelos EUA, ameaçavam o governo de Bashar Assad com uma resposta militar iminente após um suposto ataque químico contra Duma. O governo sírio, assim como a Rússia, nega a ação. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que 500 pessoas foram afetadas por agentes químicos em Duma, em Ghouta Oriental. Desses, 70 morreram.

Há um ano, os EUA realizaram um bombardeio contra a Síria em retaliação a outro ataque com armas químicas. A ação americana em abril de 2017 foi realizada a partir de navios de guerra semelhantes aos movimentados na terça – 59 mísseis foram disparados contra a base aérea na Síria.

O ataque do ano passado foi a primeira ofensiva militar direta dos EUA contra posições do governo Assad. O bombardeio contra pistas de pouso, aviões e centrais de abastecimento representou uma guinada na posição do governo Trump. Uma semana antes, ele havia declarado que o afastamento do dirigente sírio havia deixado de ser uma prioridade para Washington.

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