Qual a diferença?
Uma leitura contemporânea de retrô, antigo e vintage
Publicado
emRetrô, antigo e vintage são expressões comumente usadas para designar estilos ou peças usadas na decoração de um ambiente. Cada vez mais, eles têm recebido uma leitura contemporânea por designers de móveis e produtos, mas é bom saber que cada uma tem uma definição e faz referência a um elemento diferente.
Antigo é tudo que se refere a peças que tenham ao menos 100 anos de idade. Ou seja, a cada ano, um objeto ou móvel pode receber o título centenário e se tornar uma antiguidade. O vintage, por sua vez, diz respeito a tudo que tenha ao menos vinte anos, mas menos de 100. Para ser classificado como tal, o elemento, então, deve estar nessa faixa de 80 anos. É um estilo de vida recuperado das décadas de 1920 a 1960. Por curiosidade, no século XVIII, vintage passou a significar “ano em que foi feito um vinho”. Tanto o antigo como o vintage envolvem peças originais.
Diferentemente de antigo e vintage, que são tendências na moda e na decoração, o retrô, que denomina “para trás” ou “em tempos passados”, faz menção a peças novas que foram inspiradas em épocas passadas, ou seja, é a releitura de um determinado período, que pode ser antigo ou vintage, e é aplicado não só nas passarelas e no design de interiores, mas até em áreas como o marketing. O retrô busca inspiração principalmente nas décadas de 1950 e 1960 e serve de ponto de partida para o estilo escandinavo, tão em alta nos últimos anos. Algumas peças retrô são mais encontradas, como eletrodomésticos coloridos, como geladeiras e batedeiras, além de telefones e móveis com pés palito.
Tanto o antigo como o vintage, por meio de peças autênticas ou objetos retrô, podem ser combinados a uma proposta contemporânea. Dosar um desses estilos com equilíbrio, com certeza, resulta em um projeto sofisticado e cheio de memória, e faz com que não pareçam datados ou exageradamente temáticos.