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Gente na fila

Ducati Panigale V4 Speciale chega em setembro por R$ 269 mil

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Autor/Imagem:
Bartô Granja, Edição

É para poucos, é verdade. Mesmo porque é uma Ducati. E ela está fazendo sucesso com sua Panigale V4 Speciale, um modelo especial da nova superesportiva da marca que terá apenas 1.500 unidades em todo o mundo. Para o Brasil virão três unidades. O preço é de R$ 269 mil cada uma.

Quem quiser levar uma das motos tem que desembolsar uma reserva de 20% do valor da moto (R$ 53.800). A reserva pode ser feita em qualquer uma das concessionárias da marca. A entrega está prevista para setembro.

Ela se destaca pela pintura vermelha com detalhes branco e verde, em alusão a bandeira da Itália. Itens exclusivos da V4 Speciale, são os para-lamas de fibra de carbono, banco de alcantara e pedaleiras ajustáveis. Há ainda o escapamento de titânio da Akrapovic. E é esse escapamento que faz a potência ser diferente na Speciale – 226 cv.

Essa versão Speciale é a desenvolvida para as pistas e mais completa. Baseada na versão intermediária, V4S, tem amortecedores Öhlins NIX-30 na frente e TTX36 na traseira. Eles são eletrônicos com função de ajuste semi-ativo, há ainda rodas de alumínio forjado e bateria de íons de lítio.

O motor base é um quatro cilindros em V de 1.103 cm³ que rende 214 cv e 12,4 mkgf. É a primeira vez que essa arquitetura de propulsor é adotada em uma moto de produção da marca italiana.

Com inclinação de 90º entre as bancadas de cilindros, o motor da Panigale V4 traz também o virabrequim contra-rotativo, que gira no sentido contrário ao movimento das rodas. Ele reduz naturalmente o efeito de wheeling (levantar a frente nas acelerações) e permite que a moto seja mais ágil nas mudanças de direção.

O modelo foi desenvolvido em parceria com a Ducati Corse, divisão de competição da companhia. Ela é a responsável pelas equipes da MotoGP e do Mundial de Superbike (WSBK). Para compensar o aumento de peso por conta do motor maior, a Ducati desenvolveu um novo quadro, menor e mais leve. Ele também continua usando o propulsor como parte estrutural.

Entre os itens de série, ela traz pacote de eletrônica com freios ABS de curva, quickshift (troca de marchas sem acionar o manete de embreagem) para subir e descer marchas e três modos de condução (Corrida, Sport e Rua).

A unidade de medição inercial (IMU), também de série, tem seis eixos que “leem” as mudanças de direção, velocidade e inclinação da moto para garantir a entrega ideal de potência na roda traseira, além de fazer a aplicação de força do ABS ou controle de tração conforme esses dados.

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