Ajustando os negócios
Como no samba, vender moda não é contar piada. É preciso parcerias
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emO mundo dos negócios está cada vez mais informal, uma consequência de parcerias e projetos rentáveis que podem ser desenvolvidos a partir de uma ideia, não necessariamente de um único ramo de atuação, mas sim de acordos que possam gerar sinergia entre o cliente e a marca. Hoje em dia é bem fácil ver nas lojas pequenas ou grandes e até em empresas de prestação de serviços, produtos de outros ramos sendo vendidos e expostos como meio de atrair novos públicos.
Essa atitude cria uma equação que além do lucro, reafirma a importância das parcerias. Uma empresa que vende só sapato, pode sem problemas fidelizar ainda mais seu cliente se ele começar a vender roupas e acessórios, contribuindo com o consumidor que muitas vezes não tem tempo ou até mesmo quer fazer a prova do look completo antes de fechar a compra.
Esse é um exemplo, mas além de roupas e sapatos, é comum encontrar parcerias em todos os ramos. É um mercado que não para de crescer. Segundo a estilista e especializada em moda Silvia Ulson, “parcerias na moda fazem sempre a diferença para qualquer público, tendo em vista que todo mundo tem a necessidade de se vestir, e encontrar opções que ajudem as pessoas na hora da escolha, faz toda a diferença”.
A estilista, que tem uma marca de roupas, acaba de ser convidada por uma montadora de veículos de luxo a estampar dois carros para um evento que se aproxima e reúne diversos tipos de público com o mesmo interesse – comprar. É uma oportunidade para divulgar os produtos da marca, mas também criar expectativas para os clientes. E nem por isso a moda deixa de estar presente.
No Brasil está cada vez mais difícil fazer moda, e receber convites de parcerias ajuda muito, diz Silvia Ulson.”Por isso me dediquei para fazer algo novo e diferente a altura desta oportunidade”, conta.