Curta nossa página


3 a 2

Palmeiras perde pênalti no fim e o jogo (de virada) para o Sport

Publicado

Autor/Imagem:
Glauco de Pierri

O Palmeiras não dá paz para o seu torcedor. Melhor time da fase de grupos da Copa Libertadores, classificado para as quartas de final da Copa do Brasil e no alto da tabela de classificação no Campeonato Brasileiro, a equipe tem oscilado demais nas últimas partidas e neste sábado essa irregularidade custou caro. O time perdeu por 3 a 2 para o Sport, no estádio Allianz Parque, em São Paulo, e perdeu a chance de liderar a competição, após sete rodadas. No final, sobraram vaias para o time, principalmente para o técnico Roger Machado.

Com Dudu liberado para jogar pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) – no meio de semana, contra o América-MG, pela Copa do Brasil, ele não entrou em campo por estar presente na lista de suplentes escolhidos pelo técnico Tite para o Mundial da Rússia -, Roger Machado decidiu poupar o atacante Willian.

Assim, o time foi para campo com o meia venezuelano Alejandro Guerra mais à frente do ataque. No começo do jogo, o Palmeiras não conseguia impor o seu ritmo e abusava dos chutões. A transação direta entre defesa e ataca pouco resultava. A saída foi recorrer aos lados do campo e assim levava mais perigo.

O técnico Claudinei Oliveira montou um ferrolho no Sport – o time pernambucano tinha em seu campo defensivo uma linha de cinco defensores e um volante, dois meias e um atacante mais isolado. A marcação forte tinha resultado, já que o Palmeiras não conseguia criar nenhuma chance de gol.

A primeira grande chance surgiu apenas aos 28 minutos. Em bola levantada para a área, o zagueiro Antônio Carlos cabeceou forte e o goleiro Magrão fez excelente defesa. A pressão do Palmeiras aumentou e o Sport se retraiu, chamando o adversário para a sua área. Assim, o gol alviverde logo sairia – aos 32, Dudu tocou pelo lado da área para Diogo Barbosa. O lateral-esquerdo cruzou e Keno só escorou para abrir o placar.

Os maiores problemas do Palmeiras de Roger Machado ficariam em evidência na segunda etapa. Logo aos cinco minutos, Marlone bateu escanteio e o meia Anselmo cabeceou no travessão. No rebote, Marcos Rocha afastou mal e o próprio Anselmo bateu para o gol e empatou a partida.

O que parecia tranquilo se transformou em cilada. Com o empate, o Sport voltou a se fechar e o Palmeiras voltou a se complicar na criação das jogadas. Roger Machado perdeu a paciência com Guerra e sacou o venezuelano. Pouco tempo depois, quem saiu sob vaias intensas foi o meia Lucas Lima – Papagaio e Hyoran foram para o jogo, mas o panorama seguia o mesmo.

Tudo piorou aos 27 minutos, quando Marlone tocou para Anselmo, que passou por Keno e por Bruno Henrique, entrou livre na área e tocou fraquinho no canto esquerdo de Jailson, que caiu atrasado e não conseguiu evitar o gol. O jogo passou a se arrastar e o Palmeiras, que não acertava mais nada, acertou com Hyoran. Aos 36, ele passou por um marcador e bateu de esquerda, vencendo Magrão e marcando um belo gol.

O torcedor do Palmeiras que se encheu de esperança em uma virada mal sabia o que estava por acontecer. Até o final da partida. Aos 41 minutos, em nova cobrança de escanteio de Marlone, Jailson saiu muito mal do gol e Rafael Marques ficou com a meta livre para marcar o terceiro gol do time pernambucano.

Aos 47 minutos, já no desespero, Keno levantou a bola para área. O atacante Dudu recebeu, ajeitou a bola e de dentro da pequena área bateu com raiva e isolou a maior chance de gol que o Palmeiras teve na partida. Mas não foi a última oportunidade. Aos 49 minutos e 50 segundos, Dudu recebeu a bola na área e teve a camisa puxada por Raul Prata, que acabou expulso. Keno pediu para bater, mas chutou muito mal, facilitando muito a defesa de Magrão.

Fim de jogo. E começo da irritação para o torcedor do Palmeiras – pelo menos até o próximo jogo da equipe, nesta quarta-feira, às 21h45, contra o Cruzeiro, em Belo Horizonte, pela oitava rodada do Brasileirão.

Publicidade
Publicidade

Copyright ® 1999-2024 Notibras. Nosso conteúdo jornalístico é complementado pelos serviços da Agência Brasil, Agência Brasília, Agência Distrital, Agência UnB, assessorias de imprensa e colaboradores independentes.