Padilha pede socorro a Marta para acabar com rejeição dos paulistas
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emO candidato do PT ao governo de São Paulo, Alexandre Padilha, fez campanha eleitoral neste sábado, ao lado da ministra da Cultura e ex-prefeita da capital Marta Suplicy, e prometeu investir no Centro de Educação Unificada (CEU). Com esta caminhada ele tenta reverter a desvantagem de estar em terceiro lugar nas pesquisas de intenção de voto e em primeiro nas de rejeição do eleitor.
Durante uma caminhada pela periferia, em São Mateus, região leste da cidade, Padilha se comprometeu a expandir em 1 mil unidades em todo o Estado, caso seja eleito, os CEUs que marcaram a gestão de Marta como prefeita. Segundo o candidato, a ideia é implementar a iniciativa não apenas para o aluno do ensino fundamental, mas também para o do ensino médio, com aulas em tempo integral e professores em regime de dedicação exclusiva.
É a primeira vez que Marta sai em campanha pelo colega na eleição municipal de 2012, preterida pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em favor do então ministro da Educação Fernando Haddad, a então senadora petista só foi às ruas pedir votos a Haddad na reta final da disputa.
Além dela, quem ajudou a popularizar a imagem do ex-ministro hoje foi o ex-jogador de futebol Marcelinho Carioca, candidato a deputado estadual em São Paulo. Entre selfies e muitas fotos com crianças e famílias, Marta, Marcelinho e Padilha entraram em lojas e conversaram com comerciantes e vendedores.
A ministra afirmou estar “à disposição” e disse não ter atuado em agendas anteriores de Padilha “porque não me chamaram”. Padilha afirmou que há um cronograma para que os aliados “ajam tal qual um time”.
Indagada sobre como pretende ajudar Padilha a reverter a desvantagem para os dois primeiros colocados nas pesquisas –o governador Geraldo Alckmin (PSDB) e o empresário Paulo Skaf (PMDB) –, Marta resumiu: “Com o máximo que eu puder: indo nas caminhadas, podendo gravar programas (do horário eleitoral),pois acho que ele tem chances. Tenho muita convicção que a população de São Paulo vai ser sensibilizada de que está na hora de mudar”, disse.