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Mecânico isolado pela chuva deixa ferramenta e improvisa pescaria

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Indignado ao ver sua casa tomada pela água das chuvas, o mecânico Sidnei Rodrigues da Silva, 60 anos, morador de Esteio (RS), resolveu protestar de maneira inusitada. Em frente à rua tomada pela água, sentou-se na porta de casa acompanhado de um vizinho para uma simbólica “pesca”. “A gente fica revoltado por que não vem ninguém aqui, e que a prefeitura nos diz que não tem o que fazer”, reclama ele.

Esta não é a primeira vez que Sidnei passa por esta situação. Quatro meses atrás uma forte chuva alagou a casa em que mora com a mulher. Cardíaco, diabético e com problemas hepáticos, não teve muito o que fazer quando viu a água invadir sua casa, e quase tudo foi perdido, entre móveis, eletrodomésticos e roupas.

“No dia 23 de outubro de 2013 a casa foi alagada, e nós fomos para a casa da minha filha, no Paraná. Quando voltamos ela tinha sido arrombada, e o telhado tinha sido roubado”. Com a ajuda dos filhos, o casal conseguiu se reerguer nos meses que se seguiram à primeira enchente. “Eles montaram sala e cozinha, compraram eletrodomésticos, era tudo novo. Com a chova foi tudo embora”, lamenta ele. O medo de novos saques ao pouco que restou fez com que o casal decidisse permanecer no local desta vez.

Para Sidnei, que mora na mesma cidade e na mesma casa desde que nasceu, o novo episódio foi a gota d’água. “Colocamos a casa para vender. Quero ir embora da cidade”, diz ele, apesar de ainda não saber para onde ir.

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