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Marcelo Crivella diz que não será ‘exorcista’ de homossexuais

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O engenheiro Marcelo Crivella, candidato ao governo do Rio de Janeiro pelo PRB, usou a experiência na construção civil para sustentar a expansão do metrô de superfície e de adutoras de tratamento de água na Baixada Fluminense na sabatina UOL/SBT/Folha nesta quinta-feira (7).

Segundo disse, o projeto de melhoria dos trens custaria aproximadamente R$ 3,5 bilhões e poderia duplicar a quantidade de passageiros transportados — de 600 mil por dia para 1,2 milhão. O investimento seria feito através de empréstimos bancários, explicou.

“Estes investimentos se pagam. O que a gente precisa ter é vontade política para fazer. Quando se coloca [o metrô] para Barra da Tijuca é importante, com a chegada dos Jogos Olímpicos. Agora, o pessoal que vem da Baixada, da Zona Oeste, da Leopoldina está cansado de vir [para a região central da cidade]. É horrível viajar nos trens”, disse.

Apesar das críticas aos serviços, as concessionárias foram poupadas. Crivella disse que é necessário “respeitar os contratos” e que às empresas caberia investir em manutenção, enquanto o governo deveria se encarregar da compra de mais composições.

Sobre saneamento básico, o candidato do PRB insistiu que é necessário substituir os caminhões-pipa da Baixada Fluminense por um sistema de tratamento de água e redes de esgoto.

É necessário rasgar o chão, colocar adutoras e ter interligações da rede para a casa das pessoas, sobretudo na Baixada Fluminense. O negócio é ter água chegando na casa das pessoas como na Zona Sul do Rio”, informou.
Evangélico, o candidato disse que há boatos de adversários políticos dizendo que ele seria homofóbico. Crivella negou.

“Os evangélicos têm o direito de dizer que homossexualismo é pecado, e é isso que eu acredito. Meus adversários políticos vão dizer que é homofobia. O pecado é uma coisa da alma de cada um. Todos nós somos [pecadores]. Na minha família tem homossexual, na minha equipe de trabalho tem homossexuais há anos, no partido também. Não vou ser o exorcista do Rio. Vou tratar de saúde, educação, segurança… isso que tem que se discutir”, afirmou.

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