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Cobras e escorpiões

Chegou o Verão. E com ele os perigosos animais peçonhentos

Publicado

Autor/Imagem:
Alana Gandra

O Instituto Vital Brazil fez um alerta à população nesta quinta (20) sobre a possibilidade de aparecimento de maior quantidade de animais peçonhentos, como cobras, aranhas e escorpiões durante o verão, especialmente em áreas de encosta e en zonas rurais. Estação mais quente do ano, o verão começa nesta sexta.

De acordo com o bi[ologo Claudio Maurício Vieira, é nesta época do ano, quando as temperaturas ficam mais altas, que nascem os filhotes das serpentes. A mais comum na reião Centro-Oeste é a jararaca.

Vieira disse que, dependendo da espécie, podem nascer até 50 filhotes em uma só ninhada. É o caso da jararacaçu, espécie que tem 16 vezes mais veneno que outras serpentes, destacou o biólogo. Ele informou que, mesmo recém-nascidos, os filhotes dessa cobra já têm veneno capaz de causar sérios danos à saúde dos seres picados. O fato de serem pequenos e em maior número que as cobras adultas faz com que os filhotes representem risco extra, porque são de difícil observação.

Outros bichos – O biólogo destacou que os escorpiões, cujo aparecimento era mais frequente no inverno, têm sido encontrados durante todo o ano. Isso ocorre porque essa estação não é mais definida por frio intenso. Quanto a aranhas e lacraias, está havendo aumento de atividade no verão, por causa da alta umidade. Segundo Vieira, esses animais costumam descer as encostas e chegar até as áreas urbanas.

Para evitar acidentes recomenda-se que as pessoas deixem a casa limpa, removendo entulho e material de construção. Devem ainda rebocar muros e paredes e limpar armários e guarda-roupas por dentro e por fora. Outra recomendação é manter a grama aparada e os arredores da casa, limpos, para evitar o surgimento de bichos que sirvam de comida para os animais peçonhentos, entre os quais ratos e baratas.

Números disponíveis do Ministério da Saúde revelam que mais de 160 mil acidentes com animais peçonhentos foram registrados em 2016, a maioria com escorpiões (91 mil). Houve 29 mil ocorrências com aranhas e 26 mil com cobras.

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