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Acordo arrasador

Brasil vira potência militar aérea com fusão Boeing-Embraer

Publicado

Autor/Imagem:
Ka Ferriche

Chega de chutar cachorro morto. É necessário agora que a maioria da população brasileira que escolheu um novo governo, democraticamente, como havia escolhido os últimos, entenda que mudamos de construtor. Simples assim.

Os velhos operários encarregados de erguer as obras foram incompetentes, roubaram os tijolos, o cimento, deixaram ruínas e perderam a mão de obra. E o dedo.

Bolsonaro endossou a fusão da Embraer com a Boeing. Qual o significado disso? Para entender é necessário deixar o ranço antipetista de lado. Estão se matando no Ceará, petista matando petista, mas isso é problema deles. Vamos deixar pra lá.

A Boeing, empresa nascida em 1916, na cidade de Seattle, EUA, é uma das maiores desenvolvedoras de tecnologia aeroespacial do mundo. Aliás, no universo democrático, é a primeira. Quando é anunciada a fusão da Embraer, expoente na venda de aviões comerciais de menor porte (criada pelo presidente e general brasileiro Garrastazu Médici), com a fabricante americana, o céu é o limite.

França, Alemanha, Espanha e Reino Unido inventaram a Airbus, com sede em Toulouse, França, para enfrentar a Boeing. A Airbus fez fusão com a Bombardier, canadense que atua no mesmo nicho da Embraer. A empresa nacional vinha tomando mercado pela qualidade das aeronaves com capacidade de 100 a 150 acentos. Até aí, tudo bem.

Outro fato relevante é que o operário Lula comprou, ao arrepio de muitos especialistas, 36 aviões suecos Gripen, que são muito interessantes do ponto de vista tecnológico, mas que os contratos serão revistos nos próximos meses. E chegamos ao principal: as aeronaves militares.

Os soviéticos ainda produzem aviões militares agressivos, ranqueados nos primeiros lugares, como o Mikoyan e Sukhoy, entre os melhores. Eles têm lendas também, como o Tupolev. A americana Boeing fabricou o B29 que lançou a bomba atômica no Japão, passado manchado hoje em dia. Da mesma forma que não vamos chutar cachorros mortos, essa participação na história não interessa hoje.

A questão é que o Brasil tem um território continental e os aviões de combate alcançam 1,8 mil km de autonomia. A Boeing vai transferir tecnologia para que a Embraer produza aviões militares capazes de rastrear todo o território nacional. O Gripen, comprado por Lula, promete ser um marimbondo, capaz de pousar em qualquer lugar, beliscar qualquer alvo, ameaçar com a transferência parcial de tecnologia o invasor vizinho. Ao mesmo tempo em que o PT era amigo dos ditadores cucarachas, desejava impor supremacia. E com o Gripen seria o gostosão da corte. Os suecos certamente prometeram o melhor, tecnologicamente e financeiramente. Mas agora acabou.

A Embraer e a Boeing vão fabricar os melhores aviões militares jamais produzidos para a América Latina. Essa parceria comercial é imbatível, quer do ponto de vista comercial, quer do ponto de vista militar. Os EUA vão fabricar aqui seus caças inteligentes, vão promover uma escala de tecnologia compartilhada nunca vista, vão selar um instituto de soberania que permitirá ao Brasil sair definitivamente das negociações espúrias realizadas pelos governos comunistas passados.

Os suecos terão que se explicar. Ou correm o risco de ver a Embraer fabricar aviões muito mais avançados que eles, com o aval da Boeing. Está faltando no Brasil uma delação premiada para falar sobre isso. Quem se habilita?

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