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Bateu levou

‘Alto lá, Olavo. A China é mercado forte e temos interesses lá’

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Bartô Granja

Carla Zambelli (PSL) que assume como deputada federal por São Paulo em 1º de fevereiro, reagiu nesta sexta, 18, às críticas de Olavo de Carvalho, ‘guru’ do presidente Jair Bolsonaro, à viagem de um grupo de bolsonaristas à China. Na pior das hipóteses, disse, tem ‘linha cruzada’, numa referência a eventual erro de comunicação.

Ao contrário do que disse Olavo, garante a deputada, não houve desconforto nem mal-estar (no Planalto) em razão da viagem. “A gente não ouviu da boca do Bolsonaro nenhum desagravo. Em nenhum momento ele nos chamou a atenção. Se tivesse algum problema, ele teria chegado até nós para conversar”.

Na opinião de Carla Zambelli, andaram trocando as bolas e errando passes no meio-de-campo. Segundo ela, o que houve foi uma “notícia torta” de que um sistema de reconhecimento facial seria contratado na China levado para ser instalado no Brasil. Na realidade, garantiu, trata-se do oferecimento de um projeto piloto para ser usado no Rio de Janeiro. “Daí a ser instalado em todo o País, há uma grande distância”, pontuou.

Ainda em tom de desabafo, Carla Zambelli enfatizou que “não tem nada a ver com o que viemos fazer. Não viemos assinar nada. Jamais fecharíamos um acordo. Não temos poder nem prerrogativa para isso e jamais fecharíamos um negócio sem conhecer outros negócios em outros países”.

A parlamentar entende que as relações do Brasil com a China devem ser mantidas e ampliadas, em especial no campo comercial. Carla Zambelli lembrou que os chineses são uma potência que importam muitos produtos brasileiros. “É um mercado de bilhões de dólares que não pode ser negligenciado”, encerrou.

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