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Na cola de Witzel

Doria também começa a agir de olho no Planalto

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Autor/Imagem:
Antônio Albuquerque

O tucano João Doria não quer deixar seu colega Wilson Witzel (PSC), do Rio, voar sozinho em céu de brigadeiro em direção ao Palácio do Planalto. O governador paulista expôs seu lado ciumento no campo político. E entende que tem maiores chances de suceder Jair Bolsonaro do que o governador carioca.

O ‘Projeto Doria’, a partir de agora, é atropelar potenciais adversários na corrida eleitoral de 2022. Embora tenha chegado ao Bandeirantes na carona de Bolsonaro (o segundo turno foi todo do tipo ‘sou bolsonarista desde menino’), ele enterrou o discurso anti-petista e se aproxima de governadores de esquerda.

A equipe de marqueteiros que vive no entorno de Doria trabalha para fazer dele uma liderança nacional. Faz parte do plano adotar uma postural mais liberal e independente inclusive dentro do PSDB.

A ordem é atrair grupos de direita e esquerda e nadar nas águas turvas que surgiram nos últimos dias, com as rixas de Bolsonaro com o Congresso Nacional. O afastamento a passos de tartaruga do próprio presidente da República está na pauta.

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