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Fã de Bolsonaro

Basta de perseguição. Regina é a namoradinha do Brasil

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Autor/Imagem:
Carolina Paiva, Edição

Há mais de 50 anos na televisão brasileira, Regina Duarte tem muita história para contar. Na década de 70, por seu carisma, foi apelidada a ‘Namoradinha do Brasil’. Mas, como muitos brasileiros têm memória curta – e gostam de cuspir no prato que comeu – agora se voltam contra a atriz, simplesmente por ela manifestar apoio ao presidente Jair Bolsonaro.

Na quarta, 29, em entrevista ao programa Conversa com Bial, a atriz falou sobre a biografia que está escrevendo, relembrou trabalhos históricos na TV, como a série Malu Mulher, e a participação em novelas, sempre no papel de Helena. A questão política não ficou de fora da entrevista.

Regina Duarte decidiu falar abertamente sobre o apoio ao presidente da República, Jair Bolsonaro. “Em 2002, fui chamada de terrorista e hoje sou chamada de fascista, olha que intolerância?”, desabafou.

A atriz afirmou que sente uma certa censura por parte de pessoas que são oposição. “E eu achando que vivia em uma democracia, onde eu tenho o direito de pensar de acordo com o que eu quero. Eu respeito todo mundo que pensa diferente de mim. Não saio xingando as pessoas por aí”, disse.

Sobre o protagonismo de Regina Duarte interpretando Malu, uma personagem essencialmente feminista e contra os ditos valores morais da época, a atriz revelou: “Eu nunca me declarei feminista, mesmo fazendo a Malu (a série Malu Mulher). Eu não acho que as coisas são por aí. Acredito que há caminhos intermediários. Eu fui e continuo conservadora. Eu só tenho medo de ficar velhinha e dizer: ‘Ah, esse mundo está perdido!’. Que horror!”, concluiu.

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