Ajustes
Decorar é investir, não é gastar. Saiba como
Publicado
emMais que transformar espaços, o profissional de arquitetura ou de design de interiores precisa melhorar a vida e o dia a dia de quem habitará o espaço. Mas essa transformação não se dá apenas por meio da escolha de acabamentos ou móveis planejados. Todo o investimento material colocado no projeto deixará de ter preço para agregar valor se refletir um bom sentimento dentro da casa.
E como isso é feito? Uma sala bem decorada não terá qualquer fundamento se não for limpa e organizada para acomodar confortavelmente seus convidados. Uma cozinha tecnológica não terá serventia se não espalhar aroma por meio dos pratos preparados. Um banheiro luxuoso não servirá para nada se não puder trazer calma e relaxamento após um dia exaustivo de trabalho.
E todas essas boas sensações que parecem ser provocadas pelos pertences presentes na casa por meio de móveis e acessórios nada mais que são que a transmissão de um sentimento de zelo e cuidado feita exclusivamente pelo ser humano. Para que uma casa se torne um lar, é preciso não só paredes e tijolos, mas, preocupação e amor para consigo mesmo e para o próximo.
No início da minha carreira, um dos pontos fundamentais para entender o cliente era perceber qual era a meta principal do serviço contratado: ter uma casa ou um lar. E, por incrível que pareça, aquele que escolhia a primeira opção tinha como prioridade economizar a qualquer custo, fazia do pequeno obstáculo um grande problema ou minava relações com prestadores de serviço. Já o cliente que tinha como meta construir um lar, se preocupava e valorizava todos os detalhes, como escolher uma planta para a sala, uma almofada aconchegante para o sofá ou uma nova louça para servir o café da tarde.
Para alguns, este “trabalho” invisível do cuidar não deve estar entre as prioridades, pois é visto como gasto ou supérfluo. Mas, como profissional da área de interiores, atesto e confirmo: é esta tarefa que transforma seu espaço no seu refúgio particular.