Siqueira Campos e Tigre, temendo derrotas, começam a criar confusão
Pode parecer clichê político. E é. Mas a campanha eleitoral no Distrito Federal parece realmente uma guerra civil. O mais recente confronto ocorreu na cidade Estrutural, no comitê do candidato tucano para a Câmara Legislativa, Siqueira Campos.
Por volta de 17h30 do último domingo, enquanto o ex-suplente Siqueira discursava, uma confusão era iniciada. De dentro da casa onde ocorria a reunião política, uma mulher foi xingada por um homem, supostamente seu esposo.
O filho da mulher se revoltou com a situação e começou o embate com o homem. Uma garrafa de cerveja foi lançada. Ao invés do alvo humano, o objeto encontrou o para-brisa de um carro estacionado próximo ao comitê. O vidro tinha o perfurate do outro candidato a distrital, Todi Moreno (PEN).
O dono do veículo chegou a questionar Siqueira Campos. Ele, no entanto, nem sequer saiu para a rua para tentar uma solução. Em seu lugar, saiu um dos assessores do candidato que chegou a intimidar o dono do veículo e dizer que era delegado da polícia. Isso porque o proprietário do carro entrou na reunião para tentar uma satisfação com o eterno candidato.
O prejuízo ficou para a mulher agredida, que ainda receou: “Acho que agora eu perco meu emprego”, disse se referindo ao trabalho do candidato Siqueira.
Na passada outra guerra política, dessa vez por espaço físico, ganhou as redes sociais. Quando militantes da candidata a distrital Telma Rufino (PPL) distribuíam material de campanha em Arniqueiras foram agredidos por pessoas do grupo de outro candidato, Marcelo Tigre, da mesma legenda. Um policial militar chegou a sacar uma arma. Marcelo Tigre tem uma academia de luta livre.
Karla Maranhão
