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As provocações

Taiwan manda bombardeiros chineses para longe

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Autor/Imagem:
Bartô Granja, Edição

Caças F-16 da Força Aérea de Taiwan interceptaram vários bombardeiros H-6 da China que entraram brevemente no espaço aéreo da ilha, que prega independência, e que Pequim ameaça usar a força para dissuadir qualquer ação nesse sentido.

O incidente ocorreu no Canal Bashi, uma via navegável que faz parte do Estreito de Luzon, que separa Taiwan e as Filipinas. Foi o segundo caso desse tipo em poucos dias, após uma incursão muito maior como parte de um exercício aeronaval de “cerco de ilha” por jatos chineses.

“Nossa força aérea interceptou e dispersou os aviões de guerra comunistas por meio de radiodifusão”, disse o Ministério da Defesa Nacional de Taiwan na terça-feira (segunda, no horário do Brasil). “Os militares têm vigilância e controle completos das atividades de treinamento de longo curso comunistas e o povo pode ter certeza de nossa capacidade de defender a segurança ou nosso território nacional”.

O ministério divulgou uma foto mostrando um de seus caças F-16 Falcon escoltando um bombardeiro H-6, principal arma estratégica de Pequim, baseado no bombardeiro nuclear Tu-16 Badger da União Soviética. Segundo a Agência Central de Notícias de Taiwan, os jatos carregavam mísseis ativos.

No domingo, um voo muito maior com os bombardeiros H-6 bem como caças J-11 e aeronaves de alerta precoce KJ-500, voaram meio círculo pela ilha, primeiro pelo canal Bashi, no sul, e depois, de volta ao estreito de Miyako, que separa a ilha de Okinawa do Japão da cadeia de Ryukyu do sul.

O Conselho de Assuntos Continentais de Taiwan, o principal contato da ilha autônoma com Pequim, chamou as manobras de “provocativas”, observando que “não foi uma decisão sábia em um momento como este. Vários atos provocativos prejudicaram seriamente o status quo do Estreito de Taiwan e aumentaram as tensões regionais”.

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