O Eu depois de Nós
Foi-se o amado. Como resistir à dor da perda?
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emEstudiosos no assunto afirmam que depois da perda da morte, o fim de uma relação pode ser uma das maiores dores que podemos enfrentar. Em muitos casos, essa dor acaba tomando proporção tão significativa, que acaba refletindo em outras áreas de nossa vida.
Algumas pessoas se envolvem de uma maneira tão completa na dor desta perda que esquecem que existem outras coisas que precisam se dedicar na vida, como trabalho, estudo, amigos, filhos, planos de conquista…
E por que isso pode tomar tamanha proporção?
Esse fato vai depender do “quanto” você colocou a outra pessoa no centro do seu universo. De repente, você não tinha vida própria. Viveu inteiramente o NÓS, ou pior ainda, o ELE, e esqueceu de viver o EU.
Claro, que se você se abandonou tanto assim, perdendo sua identidade, o resgate de si mesma agora se torna muito mais complicado.
Depois do fim de um relacionamento, temos a necessidade de ressignificar a nossa vida. Dar um profundo mergulho dentro de si, não fugir da dor, mas encontrar motivos para redesenhar um novo esboço de si mesma.
Quem serei EU depois do NÓS? O que deixei de estudar, fazer, sonhar, realizar por causa desta relação?
Não negue a raiva que poderá lhe abater, mas aproveite para canalizar em seu próprio benefício, usando esta energia para novas ideias e projetos.
Existe vida sim depois do fim de um relacionamento, sabia?
Não faça visitas nas redes sociais para saber se ele está bem, se está saindo com outras, bebendo, se divertindo e sendo feliz sem você. Quem procura acha… Portanto, delete.
Não busque respostas para saber porquê ele lhe deixou, onde foi que você errou, porquê ele mudou! Ah! Meu Deus, mas nós éramos tão felizes!!!
Aceite que mudou. Você mudou, ele mudou… Pessoas mudam! Não fique se martirizando olhando para o celular esperando um olá, ou qualquer migalha do tipo. Para quem teve momentos maravilhosos isso é pouco. Não se desvalorize por migalhas de afeto. Não crie expectativas inúteis se ele disse que acabou.
Abra novas portas, não para encontrar logo um novo amor, mas para encontrar a si mesma, dar-lhe um longo e carinhoso abraço e dizer: “Eu me amo, me respeito… Que venha um novo amor, no tempo e momento certo. Enquanto isso, no meio tempo, cuidarei de mim”.