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0 a 0

Palmeiras e Santos fazem jogo animado, mas sem gols

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Autor/Imagem:
Mário Camargo, Edição

Um zero a zero justo. Foi assim o Clássico da Saudade neste sábado, em São Paulo, entre Palmeiras e Santos. Chances e luta não faltaram. O Santos fez o seu melhor primeiro tempo na temporada, o Palmeiras promoveu a estreia de Rony e foi melhor na etapa final, mas o duelo acabou em um 0 a 0 teimoso. O resultado não altera a situação das equipes em seus grupos. O Santos segue líder na Chave A, enquanto o Alviverde é o segundo na B. Agora, ambos viajam para a Argentina, pela Copa Libertadores. O Peixe enfrenta o Defensa y Justicia na terça-feira, e na quarta, o Alviverde pega o Tigre.

O primeiro tempo do Santos foi o seu melhor na temporada. Pela esquerda, o Peixe explorava as costas de Menino e chegava com Felipe Jonatan e Pituca, que levantou a torcida com linda caneta no lateral do Palmeiras. O Alvinegro da Baixada, porém, falhava ao transformar a produção ofensiva em oportunidades de gol. A melhor chance foi em falta cobrada por Sánchez, que Weverton defendeu no próprio canto.

Apesar de ficar pouco com a bola, o Palmeiras teve um contragolpe precioso, em que levou muita gente à área santista, mas definiu mal. Primeiro, Veiga carregou muito e foi desarmado. Na sequência, ainda houve uma segunda chance, mas Zé Rafael também escolheu a pior opção, preferiu o chutar a rolar para o lado, e foi travado.

No intervalo, foram duas substituições de cada lado, entre elas a entrada de Luiz Felipe no lugar do amarelado Felipe Jonatan, destaque santista na primeira etapa. Assim, o cenário melhorou para o Palmeiras. Veron assustou Éverson em chute por fora da rede, e Rony, que fez sua estreia, pediu pênalti em toque na mão de Pará.

E o novo reforço quase abriu o placar. Dudu enfiou linda bola para Willian, que soltou a bomba. Éverson fez defesa parcial, e Rony apareceu para conferir para o gol (uma bola que talvez já entraria) e comemorar, mas estava impedido.

Nos 10 minutos finais, Palmeiras e Santos foram para o tudo ou nada, e nas palavras de Milton Leite, “o jogo endoidou”. Dudu “cansou” de deixar companheiros na cara do gol. Willian, em chute cruzado, tirou tinta da trave esquerda de Éverson. O Santos, explorando o contra-ataque, também teve chances com Sasha e Soteldo, mas Felipe Melo, em uma grande atuação apesar do cartão amarelo, freou o ataque do Peixe. Assim, o 0 a 0 persistiu até o fim.

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