Comida na mesa
Baixa renda começa a receber cesta verde
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emA mesa da família carente de Brasília está completa com a distribuição, desde semana passada, da Cesta Verde. O benefício é um complemento do Cartão Prato Cheio, que disponibiliza R$ 250 para famílias carentes do DF para aquisição de alimentos constantes na cesta básica
Parceria das secretarias de Desenvolvimento Social e Agricultura, a ação, além de otimizar distribuição de frutas, legumes e verduras para pessoas em situação de vulnerabilidade, também ajuda a fomentar a economia local.
Isso acontece por meio de cadeia que beneficia tanto o pequeno produtor rural quanto os comerciantes que atendem essa parcela da sociedade que são assistidas por essa rede de proteção social integrada do GDF.
“”Esses setores estão tendo a oportunidade de mover a economia local”, observa a Subsecretária de Segurança Alimentar e Nutricional da Sedes, Karla Lisboa, coordenadora do programa. Só de produtores rurais, fazem parte do programa 250 ligados a sete organizações – que atenderão a comunidade até novembro deste ano.
Nesta segunda-feira (22), foram entregues – oriundas de Brazlândia – 60 cestas verdes em cidades como Samambaia, Sol Nascente/Pôr do Sol e Recanto das Emas, onde mora, por exemplo, Patrícia dos Santos Martins, beneficiada com o donativo alimentar.
“Que bom, tem até mexerica”, diz, feliz, a moradora, que cuida sozinha de três filho, um deles, especial. “Ajuda muito. As pessoas não têm a dimensão”, conta.
Cerca de mil cestas com os produtos agrícolas são distribuídas semanalmente pela Secretaria de Desenvolvimento Social, o Banco de Alimentos da Centrais de Abastecimento (Ceasa) e a Secretaria de Agricultura – que atende também instituições sociais.
Essa iniciativa dará segurança alimentar e nutricional para mais de 36 mil famílias do DF. Além da mexerica citada pela dona Patrícia, a cesta traz ainda, batata doce, abóbora, beterraba, repolho, abóbora Itália, cebola e banana.
“A complementação da cesta verde tem como objetivo, junto com outros benefícios sociais do GDF (Cartão Prato Cheio e Renda Emergencial), dar alimentação saudável, de qualidade, com micronutrientes para as crianças que estão na fase de desenvolvimento importante, além de fibra alimentar para os idosos”, diz a gestora Karla Lisboa, formada em nutricionismo.
Vizinha de Patrícia dos Santos, Ana Célia, 55 anos, não vê a hora de receber a sua. “Estou desempregado, tenho filho pequeno, pago aluguel. A cesta já ajuda na feira da casa”, agradece a beneficiada, que elogia a organização do cadastro do serviço no Centro de Referência de Assistência Social da cidade (CRAS). “Não teve bagunça, não precisou da gente correr atrás, eles mandam para o celular as informações de quando vai receber por um aplicativo do BRB”, explica.