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Consumo estagnado

Ninguém compra nada; pior quadro em 10 anos

Publicado

Autor/Imagem:
Vitor Abdala

A Intenção de Consumo das Famílias (ICF) recuou 4% de junho para julho deste ano e chegou a 66,1 pontos, em uma escala de zero a 200 pontos. Com essa, que foi a quarta queda consecutiva, o indicador chegou ao menor nível da série histórica, iniciada em janeiro de 2010, de acordo com a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo.

Na comparação com julho de 2019, a queda chegou a 26,4%, segundo os dados divulgados nesta terça, 21, pela CNC.

Nos dois tipos de comparação, foram registradas quedas nos sete componentes da ICF. Em relação a junho deste ano, os maiores recuos foram observados no nível de consumo atual (-6,8%) e na renda atual (-5,9%). Já em relação a julho de 2019, as maiores quedas foram no momento para a compra de bens duráveis (-36,2%) e na perspectiva profissional (-33,8%).

Para o presidente da CNC, José Roberto Tadros, os consumidores ainda sentem os efeitos da pandemia de covid-19. Ele explica que, em um momento de contenção de renda, há um aumento do risco de inadimplência das famílias.

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