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Derrotados rondam Rollemberg e Frejat. Com aliança, mesma farinha

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Os candidatos Rodrigo Rollemberg (PSB) e Jofran Frejat (PR) estão na costura das alianças para o começo do segundo turno das eleições.Os dois lados entendem que, quanto mais somarem apoios, maiores serão as chances de vitória.

Ainda digerindo uma derrota amarga nas urnas, o PT de Agnelo Queiroz está dividido entre ser neutro no processo eleitoral ou encarar a realidade natural de apoiar o candidato socialista. Já o PMDB do vice-governador Tadeu Filippelli sinaliza se reaproximar do candidato republicano e voltar às suas origens.

Porém, há na atmosfera brasiliense um questionamento. Como fica o que o povo espera do futuro governador?

Acompanhando os pensamentos dos eleitores do Distrito Federal pelas redes sociais, observa-se que a sociedade quer a mudança completa no próximo governo. Isso inclui a varredura com auditorias em áreas de suma importância.

Um dos alvos dessa operação pente-fino deve ser a Secretaria de Saúde, com críticas contundentes pelo descaso no atendimento à população. Não bastasse isso, há o fato de o ex-secretário Rafael Barbosa ter disputado, sem sucesso, uma cadeira na Câmara dos Deputados, bancando uma campanha invejável em termos financeiros.

Só a título de ilustração, vale registrar que ao enfrentar Agnelo Queiroz no debate promovido pela TV Record, o candidato Jofran Frejat fez uma declaração surpreendente: a clínica de hemodiálise que presta atendimento à Secretaria de Saúde é propriedade da família de Rafael Barbosa.

Já o PMDB, que comandou várias pastas desastrosamente, como a Secretaria de Transporte, tem por obrigação explicar ao povo onde foram parar os recursos destinados ao setor, que peca por sua ineficiência.

Em síntese, pergunta-se: que mudanças a capital da República terá, se forem confirmadas alianças de neo-aliados de ocasião?

A impressão que se colhe nas redes sociais é a de que Agnelo e Filippelli, ao manifestarem apoio a esse ou aquele candidato, deixam transparecer clima de desesperados que temem uma devassa nas contas públicas. Em outras palavras: para os atuais ocupantes do Buriti, trocar apoio seria formalizar um acordo de deixar tudo para lá.

Se acontecer de Rollemberg ou Frejat caírem na tentação de alianças com o grupo político que ainda responde oficialmente pelos destinos do Distrito Federal, corremos o risco de continuar desgovernados.

Por fim, resta saber como o eleitor vai entender a costura que pode ser feita a partir de agora. Fechar alianças com partidos não é fechar com os desastrosos Agnelo e Filippelli, que sugaram as tetas do governo a seu bem querer.  No mais, é aguardar para ver até onde vai a mudança exigida nas urnas.

Cris Oliveira e José Seabra

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