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2 a 1

Santos vence LDU na altitude de Quito

Publicado

Autor/Imagem:
Lincoln Chaves

O Santos saiu na frente da LDU (Equador) no confronto pelas oitavas de final da Libertadores. Nesta terça-feira (24), o Alvinegro visitou o time equatoriano no estádio Casa Blanca, na capital Quito, e venceu por 2 a 1. O Peixe tem a vantagem do empate (e até da derrota por 1 a 0, devido ao gol marcado fora de casa) no duelo de volta, na próxima terça-feira (1º), na Vila Belmiro às 19h15 (horário de Brasília).

O goleiro João Paulo, o lateral Madson, o volante Sandry, o zagueiro Luan Peres, o atacante Ângelo e o técnico Cuca (que chegou a ser internado, mas que já está recuperado) foram os desfalques do time paulista devido ao novo coronavírus (covid-19). Deles, João Paulo, Madson e Sandry estão fora da fase de contágio, mas como o último teste deles ainda registrou presença do vírus, a entrada no Equador não foi permitida.

Apesar dos 2,85 mil metros de altitude de Quito, o Santos imprimiu um ritmo forte nos primeiros minutos. A estratégia funcionou. Aos seis, o lateral Pará cruzou com precisão pela direita e o atacante Yeferson Soteldo, livre, abriu o placar. O fôlego santista, porém, foi se perdendo ao longo da etapa inicial e a LDU assumiu o controle da partida. Pela direita, o lateral Pedro Perlaza deixou o lateral Felipe Jonatan na saudade e obrigou o goleiro John a duas boas defesas.

Nos acréscimos, o Peixe subiu as linhas novamente, mas cedeu o contra-ataque pela direita, após cobrança de falta que não deu em nada. O meia Billy Arce avançou, escapou do meia Diego Pituca e parou em John. O rebote não teve marcação e o atacante Jhojan Julio aproveitou para empatar.

O segundo tempo começou animado, com os dois times intercalando ataques e forçando os goleiros a trabalhar. Se, até então, faltava que Marinho aparecesse no jogo, não faltou mais. Aos 13 minutos, o atacante foi derrubado dentro da área pelo zagueiro Andersson Ordóñez. O próprio camisa 11 cobrou e recolocou o Peixe na frente. Após o gol, a partida ficou truncada e perdeu em intensidade. Melhor para os paulistas, que seguraram a vantagem até o apito final.

Ducha de água fria
Com ainda mais desfalques que o Santos pela covid-19, o Athletico-PR vencia o River Plate (Argentina) até os minutos finais na Arena da Baixada (Curitiba). Uma cabeçada do zagueiro Paulo Díaz, porém, jogou uma ducha de água fria no time rubro-negro e deixou aberto o confronto pelas quartas de final da Libertadores. O empate por 1 a 1 dá aos argentinos a vantagem da igualdade sem gols no duelo de volta, marcado para a próxima terça, às 19h15, no estádio Monumental de Nuñez, na capital Buenos Aires.

O Athletico não pôde contar com oito jogadores diagnosticados com a covid-19. Ao meia Fernando Canesin e o atacante Geuvânio, contaminados na semana passada, uniram-se os goleiros Santos e Jandrei, o zagueiro Zé Ivaldo, o lateral Abner e os meias Jaime Alvarado e Nikão. Em condições normais, Santos (ou Jandrei), Abner e Nikão seriam titulares nesta terça. Os substitutos foram, respectivamente, Bento (no primeiro jogo profissional da carreira), João Victor e Carlos Eduardo.

O Furacão teve a primeira chance logo aos três minutos, em bola que o atacante Renato Kayzer protegeu para Richard finalizar diante do goleiro Franco Armani, mas o volante chutou longe. O restante da primeira etapa teve domínio do River, apesar dos quase 70% de posse dos paranaenses. Objetivo, o time argentino atacou pelos lados, especialmente pela esquerda, e arrematou mais vezes, mas sem criar chances reais de gol.

Para o segundo tempo, o técnico Paulo Autuori trocou de centroavante: Kayzer saiu, Bisolli entrou. A mudança surtiu efeito de cara. Aos 12 minutos, o atacante recebeu cruzamento do lateral Erick, que veio pela direita, dominou e mandou no canto de Armani, colocando o Athletico na frente. Aos 21, porém, o atacante Reinaldo levantou demais o pé na disputa de bola com o lateral Enzo Pérez e recebeu o segundo amarelo.

Com um a mais, o River se lançou todo ao ataque, mas encontrou uma fortaleza rubro-negra pela frente, liderada pelo zagueiro Thiago Heleno. Desfalcada e em desvantagem numérica, a equipe paranaense se superou para evitar o empate, mas sucumbiu nos minutos finais. Aos 39, o atacante Matías Suárez acertou a trave. Já aos 45, não teve jeito: após cobrança de escanteio, Paulo Díaz escorou de cabeça e deixou tudo igual.

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