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Amazônia

Europa põe mais pressão contra desmatamento

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Bartô Granja, Edição

No começo de 2021, a União Europeia começará a discutir uma norma que poderá aumentar a pressão contra o desmatamento no Brasil. Empresas que vendem para a Europa terão de provar que seus produtos foram feitos sem contribuir com a destruição de biomas como a Amazônia e o Cerrado.

A proposta mira especialmente a soja e a carne de boi, dois dos principais produtos vendidos pelo Brasil aos europeus. A mesma exigência se aplicaria também a empresas europeias que venham a investir dinheiro no Brasil — como bancos e fundos de investimento.

A discussão sobre o tema na União Europeia acontece num momento de alta histórica na destruição da floresta amazônica. De agosto de 2019 a julho de 2020, o país destruiu 11.088 km² de mata nativa.

É o maior número da década, superando o recorde do ano anterior (2018-2019). Os números, preliminares, são do Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal por Satélite (Prodes), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE).

Se confirmados, os dados do desmatamento da Amazônia no último período serão 9,5% maiores que os do último período, quando notícias sobre as queimadas na floresta tropical ganharam o mundo.

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