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Amaral, ex-ministro de Lula, preside o PSB, ataca Aécio e abraça Dilma

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Um racha no socialismo. O presidente nacional do PSB, Roberto Amaral, divulgou neste sábado (11) uma carta aberta em que apoia a reeleição de Dilma Rousseff (PT) e afirma que seu partido “traiu a luta” do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos ao se aliar a Aécio Neves (PSDB). A declaração foi publicada em seu site pessoal.

A reação de Amaral, que foi ministro da Ciência e Tecnologia de Lula, deve ser sentida nas próximas horas, quando é esperada uma definição sobre o apoio de Marina Silva a Aécio. O próprio PSB, que decidiu ficar ao lado do tucano, foi pego de surpresa.

Outro fato que provocou estranheza é que Roberto Amaral deixou para divulgar sua carta aberta horas após a viúva de Eduardo Campos ter manifestado apoio a Aécio, em um ato político no Clube Internacional, em Recife.

Na presença do candidato tucano, o filho mais velho de Eduardo, João Campos, 20 anos, leu uma carta de Renata Campos.

“O Brasil pede mudanças. O governo atual não é mais capaz de promover essas mudanças. Só será possível mudar se tivermos capacidade de união e diálogo. Aécio, acredito na sua capacidade de diálogo e gestão”, escreveu Renata.

Já em sua carta, Amaral diz que ao se aliar “acriticamente” à candidatura Aécio Neves, o bloco que controla o partido “renega compromissos programáticos e estatutários” e “joga no lixo o legado de seus fundadores”.

“Ao aliar-se à candidatura Aécio Neves, o PSB traiu a luta de Eduardo Campos, encampada após sua morte por Marina Silva, no sentido de enriquecer o debate programático pondo em xeque a nociva e artificial polarização entre PT e PSDB.”

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