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Banco Mundial vê PIB do Brasil em 3% em 2021
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emO Banco Mundial melhorou as projeções para a economia brasileira para 2021, vendo continuação da recuperação no consumo privado e investimentos, mas alertou que ao longo deste ano o ímpeto da atividade pode perder força à medida que forem retirados estímulos monetário e fiscal.
O Banco Mundial prevê que o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil crescerá 3,0% em 2021, 0,8 ponto percentual acima do prognóstico divulgado em junho.
A expansão da economia neste ano ocorrerá após contração de 4,5% em 2020, número 3,5 pontos percentuais melhor que a estimativa passada. Para 2022, a expectativa do Banco Mundial é que a atividade econômica registre aumento de 2,5%.
Dentre as 27 nações da América Latina e Caribe listadas pelo Banco Mundial em seu relatório Perspectivas Econômicas Globais, o Brasil deverá mostrar apenas a vigésima maior taxa de crescimento tanto para 2021 quanto 2022. Já em 2020 o país deverá ficar entre as menores quedas do PIB, superado apenas por Uruguai (-4,3%), Haiti (-3,8%), Guatemala (-3,5%), Paraguai (-1,1%) e Guiana (+23,2%).
“No Brasil, a recuperação do consumo privado e do investimento no segundo semestre de 2020 deve prosseguir no início de 2021, apoiada por melhora da confiança e por condições benignas de crédito, levando o crescimento para 3 por cento em 2021”, disse o Banco Mundial no relatório.
Mas o organismo calcula que a retomada será “desigual” entre os setores, com indústria e agricultura se expandindo mais rapidamente do que o setor de serviços, conforme um persistente receio entre consumidores afeta viagens, turismo e restaurantes, em particular.
“Espera-se que o ímpeto (da recuperação) diminua à medida que o ano transcorrer, em parte devido à retirada de estímulos monetário e fiscal, reduzindo o crescimento para 2,5% em 2022.”
No mesmo relatório, o Banco Mundial projetou que a economia global deve crescer 4% em 2021, depois de encolher 4,3% em 2020. Mas o organismo alertou que o aumento das infecções por Covid-19 e atrasos na distribuição das vacinas podem limitar a recuperação para apenas 1,6% neste ano.