Ações da Emater
Governo socorre produtor prejudicado pelas últimas chuvas
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emApós as fortes chuvas que fizeram o córrego Riacho Fundo transbordar no último final de semana, a Emater-DF começou a visitar propriedades rurais afetadas pela águas e articular soluções junto a instituições parceiras.
A propriedade de Antônia Esaki, localizada no CA Bandeirante 2, próxima à Vila Cauhy, por exemplo, foi uma das mais atingidas, pois a área fica numa região mais baixa.
O sistema de irrigação foi afetado e mudas e plantios perdidos. Outras propriedades do CA Riacho Fundo sofreram com erosões, que afetaram áreas de preservação permanente.
A gerente do escritório da Emater-DF na Vargem Bonita, Cláudia Coelho, diz que a ação mais urgente neste momento está sendo articulada junto à Secretaria de Agricultura: o uso do maquinário, como retroescavadeiras, para poder fazer valas para drenagem da água.
Outra medida será um pedido para implementação do Projeto Reflorestar, que, por meio do respeito à legislação ambiental, ajuda na conservação do solo, escoamento da água, prevenção de erosões e recuperação da área de preservação permanente.
O secretário-executivo da Secretaria de Agricultura, Luciano Mendes, afirmou que, a exemplo de outras ocasiões, a pasta vai avaliar a situação para nortear eventuais ações. “Vamos verificar os danos e ver de que forma podemos ajudar a mitigar o sofrimento dos produtores da região.”
A produção agrícola da região está baseada no plantio de hortaliças.
O transbordamento do córrego Riacho Fundo foi provocado pelo excesso de chuvas neste mês. De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), fevereiro já é o mais chuvoso desde que o órgão começou a medir o índice pluviométrico no DF, em 1962.
De 1º de fevereiro até agora foram quase 500 mm de chuva. A marca supera o recorde anterior, de 460,4 mm registrados em fevereiro de 1980.
Mesmo com a limpeza do córrego feita com regularidade, o volume de chuva tem causado transbordamento e transtornos para moradores de diversas áreas do Distrito Federal.