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O X da questão

Corte as pontas altas (e não são dos cabelos)

Publicado

Autor/Imagem:
Rebeca Seabra*

Faz parte do nosso crescimento cortar pontas soltas. E não é só no cabelo.

Já carreguei pesos que não eram meus;
Já perdi tempo sem valorizar o meu tempo;
Já convivi com pessoas que não simbolizavam nada além de sombras;
Já estive em situações financeiras delicadas por falta de ação;
Já estive em relacionamento falido;
Já perdi meu tempo em amizades falsas;
Já me vi presa em ciclos viciosos.

Cortei todas as pontas soltas.

O passado pode até ser um lugar conhecido, mas não necessariamente querido. Mudei ao perceber que partes da minha vida precisavam morrer para eu renascer.

Às vezes nos apegamos a coisas que não nos fortalecem, por medo ou comodismo. Mas meu medo sempre foi o de não arriscar. Deus me livre ter e ser tédio.

Virar páginas e reescrever minha história sempre foi minha história. Crescer é coisa para gente grande. Os covardes costumam fugir.

Cortar pontas soltas, não necessariamente as dos nossos cabelos, é para poucos.

*Rebeca Seabra é empreendedora, investidora B3 e profissional publicitária

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