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Abaixo o lockdown

Bolsonaro teme mercado invadido e ônibus queimado

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Autor/Imagem:
Antônio Albuquerque, Edição

Invasão de supermercados, ônibus incendiados, baderna. Esse é o quadro traçado para os próximos dias se governos estaduais e municipais continuarem adotando cada vez mais medidas de circulação das pessoas como forma de combater o novo coronavírus. E, pior, caso haja um locdown geral, a piora da situação será proporcionalmente geral.

A revisão, em tom de alerta, foi feita pelo presidente Jair Bolsonaro, durante reunião virtual com senadores. Ele criticou duramente as restrições impostas por governadores para tentar conter o avanço da covid-19 no País, que classificou como “irresponsabilidades”, citando nominalmente Joao Doria (São Paulo) e Ibaneis Rocha (Brasília).

. Durante participação virtual em reunião no Senado, nesta quinta-feira, 11, Bolsonaro citou a possibilidade de invasões a supermercados, fogo em ônibus e greves em função do lockdown.

Visivelmente contrariado, Bolsonaro deixou perguntas no ar. “Até quando? Até quando nossa economia vai resistir? Se colapsar, vai ser uma desgraça. O que poderemos ter brevemente? Invasão a supermercado, fogo em ônibus, greves, piquetes, paralisações. Onde vamos chegar? Será tarde para o sapo sair da panela”, disse Bolsonaro.

O presidente deixou claro que enquanto o governo federal combate o desemprego, prefeitos e governadores estão “destruindo” a economia. Bolsonaro afirmou ainda que que as restrições impõem uma espécie de estado de sítio no País, que só o chefe do Executivo poderia decretar, com aprovação do Congresso Nacional.

Para Bolsonaro, “lockdown não é remédio” para o combate ao vírus e pode agravar situações, como o desemprego e a saúde mental da população.“Sou preocupado com vidas”, disse o presidente. “Mas, como sempre disse, a economia e a vida tem que andar de mãos dadas. Temos dois problemas que se agravam, o vírus e o desemprego”.

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